O presidente Jair Bolsonaro falou nesta quinta-feira (11), que o deverá retornar a partir do mês de março, por “três ou quatro” meses, mas ainda não revelou um valor exato.

Apesar de praticamente confirmar a volta do benefício, Bolsonaro afirmou que o auxílio não pode ser eterno, citando a aposentadoria como exemplo, além de reclamar da reação do mercado.

“É uma questão emergencial, porque custa caro para o Brasil. É um endividamento enorme para o Brasil. Está quase certo. Não sabemos o valor. Com toda a certeza, pode não ser, a partir de março. Três, quatro meses, que (é o que) está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também. Porque temos que ter responsabilidade fiscal”, comentou o presidente.

Ainda na quinta, em transmissão nas redes sociais, Bolsonaro voltou a falar que o auxílio precisa ser pago a partir de março, mas disse que os valor e duração ainda estão sendo debatidos. Na mesma live, o presidente aproveitou para mandar um recado ao mercado, conforme publicado no jornal O Globo.

“Pessoal do mercado, qualquer coisa que se fala vocês ficam irritadinhos na ponta da linha, né? Sobe dólar, cai a Bolsa. Pessoal, se o Brasil não tiver um rumo, todo mundo vai perder, vocês também. Então, vamos deixar de ser irritadinhos porque não vai levar a lugar nenhum”, disse.