Bi de novo: Atlético-MG vence a Copa do Brasil e conclui ano mágico

Galo repete feito do arquirrival Cruzeiro e conquista a Tríplice Coroa

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Pela segunda vez na história, o Atlético-MG é campeão da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (15), o Galo derrotou novamente o Athletico-PR, desta vez por 2 a 1, na Arena da Baixada, em Curitiba. No duelo de ida, no último domingo (12), os mineiros golearam por 4 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte. A conquista anterior havia sido em 2014.

O feito garantiu aos cofres alvinegros um prêmio de R$ 56 milhões e encerrou um ano inesquecível para o torcedor, marcado também pelo título do Campeonato Brasileiro, que não era festejado há 50 anos. De quebra, os mineiros repetiram o feito que o rival Cruzeiro alcançou em 2003, ao serem campeões dos dois principais torneios do país e do Estadual na mesma temporada.

O atacante Hulk, por sua vez, finalizou a primeira temporada completa dele no futebol brasileiro como o artilheiro do país, com 36 gols, ficando à frente de Gabriel Barbosa, do Flamengo, que balançou as redes uma vez a menos. O 35º gol, que desempatou a disputa do atleticano com o camisa 9 rubro-negro, abriu o marcador no jogo de ida da final.

O título do Atlético-MG credenciou o Flamengo à Supercopa do Brasil do ano que vem, por ter sido vice-campeão brasileiro. A competição, que tem os cariocas como atuais campeões, será disputada em 20 de fevereiro, ainda sem horário definido.

A partida começou com divididas bruscas de ambos os lados e muita discussão. Com postura mais agressiva, até pela necessidade de tirar quatro gols de diferença no placar agregado (isso para levar o duelo aos pênaltis), o Athletico-PR balançou as redes aos 19 minutos. O meia Léo Cittadini cruzou pela direita e Pedro Rocha concluiu para o gol. O árbitro de vídeo (VAR), porém, viu toque de mão do atacante. O árbitro Anderson Daronco acabou anulando o lance.

Para dificultar a missão dos anfitriões, o Atlético-MG abriu o placar cinco minutos depois. O atacante Eduardo Vargas puxou contra-ataque e abriu na direita com o meia Matías Zaracho, que cruzou rasteiro para o atacante Keno mandar para as redes. O segundo quase saiu aos 29 minutos, com Hulk. O camisa 7 fez boa jogada na direita e tocou por cobertura, na saída do goleiro Santos. A bola foi rente à trave direita rubro-negra.

Na etapa final, o Furacão se lançou ao ataque atrás de um milagre. Aos dez minutos, Vinicius Mingotti (que substituiu Renato Kayzer, que deixou o campo lesionado no primeiro tempo) foi lançado na área, girou e concluiu para as redes. O gol, porém, foi anulado por impedimento milimétrico do atacante.

Com a partida sob controle, o Galo apostou no contra-ataque, trabalhando a bola com paciência, de pé em pé. Foi assim que o volante Allan, aos 24 minutos, teve espaço para finalizar de fora da área, obrigando Santos a uma ótima defesa, no ângulo. Seis minutos depois, não teve jeito: Hulk foi lançado pelo também atacante Jefferson Savarino e tentou encobrir o goleiro do Athletico-PR novamente. Desta vez, com sucesso. Um golaço.

Aos 41, os paranaenses descontaram com o atacante Jaderson, aparecendo às costas da zaga, pela direita, para cabecear no canto de Everson. Na sequência, Savarino até balançou as redes, mas o venezuelano estava impedido e o lance foi invalidado. Nada que alterasse as cores do troféu, definitivamente tingido de preto e branco após o apito final.

 

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