Escassez de novas doses da vacina da AstraZeneca fez o Ministério da Saúde liberar a aplicação da Pfizer como substituta para o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford na segunda dose.

Em nota, o Ministério da Saúde diz que a troca dessas vacinas é recomendada “em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose da vacina com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país”.

Após distribuir 60 milhões de doses entre abril e junho, a AstraZeneca reduziu o volume de remessas ao Brasil. Apenas 14,5 milhões de doses foram enviadas em julho, para agosto apenas 11,6 milhões de doses serão recebidas. 

Segundo a nota técnica do Ministério da Saúde, publicada no fim do mês passado, a possibilidade tem embasamento científico. Dois estudos são usados para sustentar a possibilidade de misturar vacinas, chamada de intercambialidade.