Após o surgimento de novas variantes do , a , vacina contra a doença, foi testada em cepas inglesas e sul-africanas. Com bons resultados para as mutações do vírus, o imunizante passará por testes da variante brasileira, identificada no .

A vacina é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Assim, o Instituto garante em nota oficial que a Coronavac apresenta melhor desempenho em novas cepas do coronavírus que outras vacinas com apenas uma única proteína antígeno.

Ou seja, existe um bom desempenho das vacinas com vírus inativado, como a do Butantan, nas novas variantes. Assim, o diretor do Instituto, Dimas Covas, disse que já estão sendo realizados testes na cepa amazônica. “Já estamos fazendo inclusive com amostras de soro de pessoas vacinadas aqui no Brasil. Brevemente teremos esses resultados e acreditamos que, pela própria forma como a vacina é produzida, essa possibilidade de ter escape, de não ter a resposta, é bem menor”, explicou.

Doses da Coronavac para o Brasil

Mais 3,4 milhões de doses da Coronavac devem ser entregues pelo Instituto Butantan ao Governo Federal, na próxima terça-feira (23). A informação foi anunciada pelo governador de João Dória (PSDB), nesta quarta-feira (17).

De acordo com ele, o Butantan vai entregar o total de doses para o Ministério da Saúde, sendo que será repassada em média 426 mil doses por dia. Assim, somadas comas 46 milhões de doses já adquiridas pela pasta, serão 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus para o Governo Federal.

De acordo com o contrato, todas as doses deverão ser entregues até setembro de 2021. Então, a pasta destaca ainda que o Instituto deve entregar 52 milhões de doses para o governo até o final de abril.