Isabella diz que é comum observar o que outros países estão fazendo, mas que as conclusões devem ser adequadas para a realidade local. “No Reino Unido, o número de casos de covid em adolescentes sem comorbidades é muito baixo. Por isso, eles escolheram começar pelos adolescentes com comorbidades”, diz.

A médica fala que o Brasil é um País jovem, com uma parte expressiva da população menor de 18 anos, diferentemente de países europeus, por exemplo. Em razão disso, é importante vaciná-los para controlar a disseminação do coronavírus.

Além das consequências diretas da doença, como internação e óbito, Isabella diz que os adolescentes sofrem muito com a parte social. “Os adolescentes socializam muito e estão se arriscando em meio à pandemia. É muito difícil controlar esse grupo. Eles precisam dessa socialização para que possam se desenvolver”, afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo