Pular para o conteúdo
Brasil

Sem Mandetta e Caiado, Bolsonaro vai a apoiadores

Ao visitar a construção de um hospital de campanha para atender pacientes com covid-19 na cidade goiana de Águas Lindas, ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a desrespeitar recomendações sanitárias indo ao encontro de apoiadores e causando aglomeração. Inicialmente, Bolsonaro usou máscara, mas depois tirou a proteção e seguiu cumprimentando populares. Ele chegou a receber […]
Arquivo -
Ao visitar a construção de um hospital de campanha para atender pacientes com covid-19 na cidade goiana de Águas Lindas, ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a desrespeitar recomendações sanitárias indo ao encontro de apoiadores e causando aglomeração.

Inicialmente, Bolsonaro usou , mas depois tirou a proteção e seguiu cumprimentando populares. Ele chegou a receber um beijo na mão e autografou a camiseta da seleção brasileira de uma apoiadora.

A ação do presidente teve um tom especial de provocação ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), defensores das medidas de distanciamento social. Presentes na visita à obra, eles não acompanharam Bolsonaro na aproximação com os apoiadores, ao contrário dos ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura.

Ao ser indagado por que não acompanhou Bolsonaro, Mandetta disse que segue as orientações de distanciamento social. “Eu procuro seguir uma lógica de não aglomeração”, afirmou. “As pessoas que fazem uma atitude dessa hoje, daqui a pouco serão as mesmas que estarão lamentando.”

Questionado se a recomendação de distanciamento vale para Bolsonaro também, o ministro se limitou a responder: “Vale para todos os brasileiros”. Caiado, que é médico, também foi questionado se o presidente não estava dando um mau exemplo à população e reforçou que defende o .

Foi após Bolsonaro incentivar, em pronunciamento no mês passado, que as pessoas voltassem “à normalidade” que Caiado anunciou o rompimento com o presidente. Isolado politicamente na crise do , Bolsonaro busca uma reaproximação. Aos jornalistas, o governador, no entanto, reafirmou que mantém as divergências sobre a política de combate ao coronavírus.

“A discordância em relação às propostas de como se trata o coronavírus é uma decisão pessoal. Eu sigo a parte da ciência e as regras do Ministério da Saúde. A minha posição é contra a liberação (do isolamento)”, disse o governador.

Quando o helicóptero de Bolsonaro decolou, Mandetta se aproximou de Caiado batendo palmas. Os dois seguiram juntos para Goiânia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Uma semana após HC negado, Claudinho Serra tenta recurso para deixar prisão

Comércio de MS deve lucrar em torno de R$ 300 milhões no Dia dos Pais

Voo para os EUA tem alarme falso de bomba após mensagem de ‘descanse em paz’ em celular

Peixe BR: tarifa de 50% dos EUA atinge diretamente o setor e é preciso restabelecer diálogo

Notícias mais lidas agora

mpms segurança mp

Gastos do MPMS superam R$ 330 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

VÍDEO: Madrinha homenageia Sophie no dia em que bebê completaria 1 ano de vida

Motorista que morreu em acidente na BR-163 era advogado de 27 anos

Trump ameaça tarifas de até 100% contra a Rússia, em 50 dias, se não houver acordo sobre a Ucrânia

Últimas Notícias

Polícia

Grupo técnico criado para desafogar a Deam terá as atividades prorrogadas por mais 90 dias

O grupo foi criado após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte

MidiaMAIS

Vereador faz trajeto de bicicleta até Aparecida do Norte em agradecimento a vida do filho

Vereador Beto Avelar (PP) percorre o Caminho da Fé para pagar promessa a Nossa Senhora Aparecida

Política

PT avança conversas com Simone Tebet e Fábio Trad para fortalecer palanque de Lula em MS

Prioridade número um do Partido dos Trabalhadores é reeleger o presidente Lula

Polícia

VÍDEO: Madrinha homenageia Sophie no dia em que bebê completaria 1 ano de vida

Sophie e a mãe, Vanessa Eugênia, foram mortas carbonizadas por João Augusto de Almeida — pai da bebê e esposo da jovem