Enquanto avançam medidas de liberação da economia, com a abertura de shoppings e comércio, o que aumenta a possibilidade de aglomerações e maior disseminação da , se tornou o terceiro Estado, província ou região do mundo com mais casos de .

De acordo com boletim da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta sexta, 12, o Estado registrou 5.380 novos casos e totalizou 167.900 registros, ultrapassando Nova Jersey, nos EUA, com 166.164. Agora, o Estado paulista fica atrás de Moscou (202 935), na Rússia, e (380.892), também nos EUA. Em relação ao número de mortes, SP registrou 223 novos casos (10 368), com dados do consórcio das mídias do Brasil.

Com os números, São Paulo fica à frente de países como a Inglaterra, que registra 156.018 casos de covid-19. Dos 645 municípios do território paulista, houve pelo menos uma pessoa infectada em 572 cidades, sendo 303 com um ou mais óbitos.

O avanço da doença corre paralelamente à flexibilização e à retomada da atividade econômica. O comércio de rua na cidade voltou a funcionar na quarta com movimento intenso nos principais centros populares.

As lojas cumpriram as medidas preventivas, como o uso de máscaras. Por outro lado, houve filas e aglomerações na entrada. A retomada vem gerando críticas. O infectologista Eliseu Waldman considera a abertura um erro. “Vai acontecer na capital o que está acontecendo no interior. As cidades que já tinham a classificação amarela, que permitia até a abertura de restaurantes, têm de retroceder e vão fechar em função ao aumento do contato entre as pessoas e a disseminação do vírus”, opina o professor da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Projeção do governo estima que o número de mortes possa chegar a 22 mil até junho.