e o irmão Roberto Assis, após seis meses de prisão, foram libertados nesta segunda-feira (21), da prisão domiciliar em que estavam em Assunção, no Paraguai. Juntos os dois pagarão multas de mais de R$ 1 milhão.

De acordo com publicação no R7, a justiça acatou o pedido do Ministério Público e entendeu não existir a necessidade que os dois permaneçam presos no país, mas ainda assim será necessário, de acordo com a Justiça, a “reparação de danos” ao Estado, nos casos de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos.

Os dois chegaram a ser condenados, apesar da decisão pela libertação prática, mas a condenação foi suspensa pelo juiz de garantias Gustavo Amarilla Arnica.

Ronaldinho permanecerá em liberdade condicional por um ano, e seu irmão por dois anos. Os dois deverão pagar multa de US$ 90 mil (R$ 502 mil) e US$ 110 mil (R$ 613 mil) respectivamente para a reparação dos danos sociais causados às autoridades paraguaias.

“Roberto de Assis Moreira tinha conhecimento da alteração desses documentos. Não temos indicativos, no entanto, de que Ronaldo de Assis Moreira tinha esse conhecimento ainda que tenha se valido dele”, disse o integrante do Ministério Público do Paraguai, durante a sessão.

Segundo o portal, as autoridades entenderam que não haveria desejo, dos irmãos, em seguir com o crime pois os dois são “reconhecidas figuras mundiais”. Com isso, foi exigido que os dois ficassem em domicilio fixo no Brasil, controle a cada quadro meses das ações dos dois e multa.

A defesa dos irmãos concordou com o pedido do MP, mas apesar disso apontou que, mesma com a troca de mensagens entre Roberto e Wilmondes Souza Lira, não é possível comprar o suposto peido para que Wilmondes adulterasse os documentos.

Ronaldinho e Roberto quase não se manifestaram durante a sessão e apenas confirmaram que estavam entendendo o que estava passando.

Prisão

Ronaldinho e o irmão entrarão no país vizinho, com documentos que os mostravam como naturalizados paraguaios, no início de Março.

Como os dois viajaram a convite da empresária Dalia López, para a suposta promoção de um cassino e ações sociais, gerou a suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro.