Pular para o conteúdo
Brasil

Rio se mantém no topo da lista de Estados com pior desempenho contra covid-19

O Rio de Janeiro permaneceu no topo da lista dos Estados com pior desempenho no combate ao novo coronavírus, no levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP) que encerra o Ranking Covid-19 dos Estados. Neste último ranking, Goiás e São Paulo ocuparam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. No levantamento, as primeiras posições indicam piores […]
Arquivo -

O permaneceu no topo da lista dos Estados com pior desempenho no combate ao novo , no levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP) que encerra o Ranking Covid-19 dos Estados.

Neste último ranking, e ocuparam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. No levantamento, as primeiras posições indicam piores avaliações no enfrentamento à pandemia. Em contrapartida, o Maranhão se firmou como o Estado mais bem classificado, seguido por Amapá e desta vez.

O ranking foi criado em abril para analisar comparativamente o reflexo de políticas públicas no controle da doença nas 27 unidades da federação e teve sua primeira divulgação em maio, no auge da pandemia no País.

De lá para cá, foram dez publicações, mas com a relativa estabilidade da covid-19 no Brasil, o CLP decidiu encerrar a avaliação. Um balanço com os destaques positivos e negativos no combate à doença deve ser divulgado no início de dezembro.

Pesa contra o Rio de Janeiro a taxa de mortalidade – calculada em relação aos casos confirmados por milhão de habitantes (pmh) -, que segue como a mais elevada do País. Em um mês, caiu de 7,12% para 6,91%, enquanto a média nacional passou de 2,71% para 2,64%.

“O principal ponto de atenção fica para o Rio de Janeiro, que segue com altas taxas, e a prioridade da discussão deixou de ser saúde e passa a ser a política. Mostra muito o momento que o Rio vive, e como a população sofre com essa dinâmica que tem sido destaque”, afirma o líder de Competitividade do CLP, José Henrique Nascimento, destacando que o Estado tem a terceira menor nota de transparência do País.

Outro alerta fica para o aumento, ainda que pequeno, da letalidade em 10 Estados – Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins -, que pode estar relacionada com a redução da testagem.

Nascimento pondera que foi um crescimento muito modesto, que ainda não é um sinal vermelho, mas que é necessário ficar atento, até porque a previsão do total de óbitos do CLP feita há um mês (141.550) ficou aquém do número oficial para o dia 7 de outubro, de cerca de 147 mil.

“Somente com a vacina o problema será resolvido. Não podemos ‘normalizar’ tudo, porque ainda há dados negativos. É preciso fazer esse alerta.”

A desaceleração de novos casos de covid-19, por sua vez, é notória, diz. Em um mês, de 9 de setembro a 7 de outubro, houve aumento total de 19% no número de contaminados por milhão de habitantes (pmh) no Brasil, taxa similar ao aumento nos 15 dias anteriores, de 17%.

“Os Estados, em geral, seguem diminuindo as médias móveis de casos e mortes. Aqueles que aparecem nas primeiras posições do ranking é porque tiveram melhoras menores do que os outros.”

O que dizem os Estados

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro afirmou que, pelos critérios estabelecidos pela Organização Pan Americana de Saúde (Opas) e pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), somente a região Centro-Sul, que representa 2% do total da população, encontra-se na bandeira laranja, com risco moderado em relação à pandemia. As outras regiões estão com bandeira amarela, que aponta para baixo risco

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Saúde de São Paulo disse desconhecer a metodologia do ranking do CLP. Segundo a pasta, a análise do cenário epidemiológico no Estado é feita diariamente e as medidas são tomadas baseadas nesse monitoramento e no planejamento de saúde.

“É compromisso contínuo da Saúde fortalecer as iniciativas de testagem, aprimorar as estratégias de monitoramento de casos confirmados e contactantes, bem como prover assistência a todos os pacientes, combatendo a pandemia.”

Também em nota, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que a boa colocação do Estado é fruto do esforço diário de gestão e dos profissionais de saúde. Dino disse que o Estado já está preparando um novo planejamento para 2021, considerando a hipótese de permanência ou “eventualmente” piora da pandemia, “como lamentavelmente estamos vendo em alguns países da Europa.”

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Sequestrado por grupo, homem estava foragido e devia R$ 1.200 a criminosos em Campo Grande  

Mais de 2 ton de maconha escondidas em carga de alfafa são interceptadas na fronteira com MS

Antes de taxação do Trump, Brasil fecha junho com recorde de exportação de carne bovina

Monumento dos Tuiuiús

Reforma no Monumento dos Tuiuiús é concluída e terá novidade em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

JBS terá que participar de conciliação com moradores por fedor no Nova Campo Grande

Conselheiro afastado do TCE-MS, Iran pode ter bens penhorados por dívida de IPTU

relatoria tereza nelsinho

Nelsinho e Tereza confirmam ida aos EUA para pedir novo prazo do tarifaço de Trump

Sertanejo Luciano Rocha morre após passar mal durante show em SC

Últimas Notícias

Polícia

VÍDEO: dupla rouba moto de jovem e pede resgate de R$ 1 mil em Campo Grande

Vítima suspeita que criminosos são os mesmos que furtaram outra motocicleta em frente ao CMO e chegou a transferir R$ 1,3 mil aos autores

Cotidiano

Prefeitura inicia teste nesta quinta com ônibus a gás natural em Campo Grande

O ônibus já está em circulação na linha 61 (Moreninha/Shopping) e continuará por aproximadamente 30 dias, das 6h25 às 21h30

Cotidiano

Saiba como solicitar o DIU em 26 unidades de saúde de Campo Grande

Campo Grande amplia acesso ao método contraceptivo para mulheres e adolescentes

Transparência

MEC descredencia faculdade em Campo Grande e dá 6 meses para entregar documentos aos alunos

A faculdade terá 6 meses para entregar os documentos aos alunos regulares