O ministro da economia Paulo Guedes afirmou nesta quarta-feira (30) que o futuro programa de transferência de renda do Governo Federal deve seguir compromisso com o teto de gastos. “O Renda Cidadã não pode ser financiado por um ‘puxadinho’”, disse Guedes, em referência a recursos vindo de precatórios para custear o programa.
O ministro aproveitou a entrevista coletiva sobre criação de empregos no mês de agosto para comentar sobre o novo programa. Segundo ele, foi necessário tocar no assunto para prestar esclarecimentos e “baixar o barulho” em torno da proposta.
Guedes explicou como serão usados os recursos dos precatórios. “Os precatórios são uma despesa que apresenta crescimento explosivo. Aparentemente, há uma indústria de precatórios no Brasil”, disse Guedes. “Esse gasto está sendo examinado estritamente com foco no controle de despesas. Ninguém vai botar em risco a liquidação de dívidas. O governo vai pagar tudo. O que a gente está fazendo é analisar a despesa e passar uma lupa nas demais”, afirmou.
O ministro ainda argumentou que o financiamento do Renda Cidadã deve ser feito com uma receita permanente, “não por um puxadinho, mas por um ajuste em gastos obrigatórios”, declarou.
Guedes negou que o futuro programa de transferência de renda fure o teto de gastos e disse ter apoio do presidente Jair Bolsonaro. “O Congresso continua promovendo reformas e o presidente Jair Bolsonaro está apoiando a política econômica”, finalizou o ministro.
(Com informações da Agência Brasil)
