Preso nesta manhã (28) na operação que investiga desvios nos contratos de Saúde do Rio de Janeiro, o presidente nacional do PSC, pastor Everaldo, foi um grande aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na época em que o então deputado católico procurava apoio entre os para a sua campanha eleitoral de 2018. O pastor foi detido pela Polícia Federal sob acusações de corrupção e . Apontado como chefe do esquema, o governador Wilson Witzel (PSC) foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Após a operação que está agitando o cenário político do Rio de Janeiro, começaram a ser relembradas na internet imagens do pastor batizando Bolsonaro e Witzel às margens do rio Jordão, em , em 2016. No vídeo, Bolsonaro aparece vestido com uma túnica branca enquanto Everaldo conduz a cerimônia. À época, Bolsonaro era filiado ao PSC, partido liderado por Everaldo, que havia sido candidato à Presidência da República em 2014.

Em 2017, contudo, os dois se afastaram e Bolsonaro deixou a legenda e foi para o PSL, onde acabou sendo eleito presidente. Depois disso, Everaldo se aproximou de Witzel, que contava com baixo apoio eleitoral na época, de acordo com pesquisas de opinião. Everaldo também já foi aliado do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, e do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que articulou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Veja o vídeo: