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Brasil

Policiais pedem mais recursos para operações especiais contra o crime

Representantes de grupos de operações especiais da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e dos batalhões de operações especiais de diversos estados defenderam nesta terça-feira (13) uma melhor remuneração e melhores equipamentos, além de integração com os serviços de inteligência, como forma de melhorar o combate ao crime organizado no Brasil. Eles participaram de reuni...
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Representantes de grupos de operações especiais da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e dos batalhões de operações especiais de diversos estados defenderam nesta terça-feira (13) uma melhor remuneração e melhores equipamentos, além de integração com os serviços de inteligência, como forma de melhorar o combate ao crime organizado no Brasil.

Eles participaram de reunião da Frente Parlamentar de Apoio às Operações Especiais das e das Forças de da Câmara dos Deputados. O debate foi conduzido a partir do plenário 4 e ouviu representantes das corporações por meio de videoconferência.

O presidente da frente parlamentar, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), destacou a importância do trabalho desses profissionais para garantia da segurança, mesmo que, muitas vezes, não haja reconhecimento por parte da população.

“É importante que o Brasil conheça ainda mais sobre suas operações especiais, as características delas como a superioridade relativa, o alto rendimento das tropas, os ataques ou operações cirúrgicas que podem ser conduzidas”, afirmou.

O coordenador do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, Antônio Marcos Teixeira, lembrou que essa equipe existe desde 1987 e foi resultado do trabalho de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) realizada no Congresso Nacional. Atualmente, existem três equipes com 25 agentes em cada uma.

Antônio Teixeira defendeu a concessão de uma gratificação salarial como forma de atrair os policiais para esses grupos que exigem preparo físico e tático constantes. “É oportuno e adequado neste momento, junto a esta Casa, citar e sugerir que fosse criada uma gratificação para os operadores especiais de todo o Brasil”, declarou.

Segundo dados da Polícia Federal, 70% dos operadores especiais sofrem lesões durante o trabalho. Deste total, 32% têm múltiplas lesões e 94% sofrem de dor crônica.

Também no debate, o diretor de Operações da Polícia Rodoviária Federal, Cassimiro Ramos, lembrou que, para participar de um grupo de operações especiais, o policial precisa estar disposto a um constante treinamento. “Desenvolvemos a liderança do policial potencializada por quaisquer meios, principalmente focando na ão, pela finalidade.”

A Polícia Rodoviária Federal é responsável pelo patrulhamento de quase 100 mil quilômetros de rodovias e, segundo Cassimiro Ramos, tem sérios problemas na captação de pessoas para as equipes de operações especiais pela falta de incentivo financeiro.

O representante do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Rivaldo Pereira Filho, lembrou que a atuação da força-tarefa de intervenção penitenciária tem garantido, nos últimos dois anos, a retomada de presídios das mãos do crime organizado.

“A atuação de grupos de operações especiais no sistema policial penal é interessante tanto para a população que está fora, para o cidadão, como para a população intramuros, os presos”, disse Rivaldo Filho, que é coordenador-geral de Segurança e Operações Penitenciárias.

O comandante da Força Nacional, Aginaldo de Oliveira, destacou a importância de espaços de discussão, como forma de aproximar os grupos de operação especial.

“Usem a Força Nacional, utilizem a Senasp [Secretaria Nacional de Segurança Pública] para propostas, para publicação de documentos, para nos assessorar, para que possamos – nós do governo federal, Ministério da Justiça, Senasp, Força Nacional – apoiar da melhor forma possível as operações especiais do Brasil”, afirmou.

Já o comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do , Maurílio Nunes, disse que é preciso que a polícia se antecipe aos acontecimentos, como forma de garantir uma atuação mais eficiente e com equipes reduzidas.

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