A PF () conclui parte das investigações sobre a possibilidade de Adélio Bispo Oliveira ter sido financiado ou teria agido sozinho para que atentar contra a vida do presidente Jair Bolsonaro, em . O acusado está preso no Presídio de Segurança Jair Ferreira de Carvalho, em .

A corporação já entregou à 3ª Vara Federal, em Juiz de Fora (MG), as conclusões dos investigadores sobre o episódio. A Justiça, no entanto, ainda não tornou público, oficialmente, o teor das manifestações policiais.

A Procuradoria da República em Minas Gerais recebeu ontem (14) a cópia da manifestação da PF, mas só vai se manifestar depois que o procurador responsável tiver concluído a análise.

Já a assessoria da Justiça Federal em Minas Gerais informou que, por ora, não pode dar mais informações sobre a investigação.

Inquérito

Este é o segundo inquérito instaurado para apurar o atentado ocorrido em 6 de setembro, durante um ato de campanha presidencial de Bolsonaro, no centro da cidade mineira. No âmbito do primeiro inquérito, a PF concluiu que o autor da facada agiu sozinho, por motivação política.

Documentos e equipamentos pertencentes a Adélio Bispo, tais como aparelhos celulares e computadores, foram analisados à procura de indícios que ajudassem os investigadores a refazer o planejamento do ataque. Além disso, dezenas de testemunhas foram ouvidas e diligências autorizadas pela Justiça cumpridas.

Indiciado pela prática de atentado pessoal por inconformismo político (crime previsto na Lei de Segurança Nacional), Adélio Bispo chegou a ser encarcerado no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande. Diagnosticado com transtorno delirante persistente, foi posteriormente transferido para o Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena (MG), onde se encontra atualmente.