Pular para o conteúdo
Brasil

Pesquisa estuda a biodiversidade nos ecossistemas de água doce

Um grupo de pesquisadores de seis países, incluindo dois professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realizaram um estudo sobre conservação de biodiversidade nos ecossistemas de água doce. Uma das principais conclusões do estudo afirma que o planejamento que integre informações sobre os ambientes terrestres e aquáticos pode até triplicar a efetividade da conserva...
Arquivo -

Um grupo de pesquisadores de seis países, incluindo dois professores da Federal de (UFMG), realizaram um estudo sobre conservação de biodiversidade nos ecossistemas de água doce. Uma das principais conclusões do estudo afirma que o planejamento que integre informações sobre os ambientes terrestres e aquáticos pode até triplicar a efetividade da conservação da biodiversidade nesse tipo de ecossistema.

O artigo foi publicado na revista Science, um dos principais periódicos da área. A premissa do estudo foi a constatação de que o planejamento de conservação da biodiversidade costuma mirar somente os ecossistemas terrestres, e não se sabe o quanto as espécies aquáticas estariam sendo beneficiadas com esse planejamento.

De acordo com as pesquisas, a combinação de informações sobre ecossistemas terrestre e aquático pode trazer um aumento de até 600% em benefícios para os ecossistemas de água doce. Sem essa combinação, utilizando apenas dados sobre a vida terrestre, apenas 20% da biodiversidade aquática é preservada.

Os professores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG e coautores do artigo Ricardo Solar e Rafael Leitão afirmam que a biologia de conservação também produz subsídios para tomadores de decisão, como gestores públicos, que dispõem de poucos recursos e ferramentas.

“Infelizmente, precisamos ter consciência de que parte do ambiente natural será utilizada por atividades econômicas. O custo de impedir empreendimentos como a implantação de minas ou a construção de hidrelétricas é muito alto. Por essa razão, é ainda mais importante contar com os melhores métodos e informações para recomendar a preservação das áreas prioritárias do ponto de vista ambiental”, disse Rafael.

O trabalho uniu biólogos, matemáticos, geógrafos, engenheiros florestais e outros especialistas de universidades e institutos de pesquisa do Brasil, , Suécia, Suíça, Estados Unidos e Austrália. O artigo, em inglês, pode ser acessado na página da Science.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Atenção: Funtrab realiza ‘Feirão de Empregos’ no shopping Bosque dos Ipês

Pastor foragido da Justiça brasileira é preso em Portugal

Monumento dos Tuiuiús

Cartão-postal de Campo Grande, Monumento dos Tuiuiús será reinaugurado em agosto

Compra de material para asfalto irá custar R$ 2,14 milhões em Paranaíba

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Conselhão Nacional inclui em pauta denúncia contra atuação do MPMS

carne frigorifico

Pecuaristas dos EUA aprovam suspensão total da importação da carne brasileira

Bioparque oferece oficinas educativas e jogos interativos durante o mês de julho

Últimas Notícias

Cotidiano

MS em Ação: comunidades indígenas de Porto Murtinho recebem atendimento jurídico e social neste sábado

A ação será realizada das 8h às 17h, na Escola Estadual Alves de Barros, na Aldeia Alves de Barros

Brasil

Criança de 2 anos morre após ser atacada por pitbull da família no interior de SP

Policias Militares chegaram a atirar no animal para ele soltar a menina

Mundo

Homem morre após ser puxado por uma máquina de ressonância magnética nos EUA

Homem usava uma corrente de musculação no pescoço e entrou na sala para ajudar a esposa

Trânsito

‘Amigo de todos’: morte de motociclista causa comoção em Nova Alvorada do Sul

A prefeitura da cidade se manifestou e lamentou a morte de Ezequiel Oliveira