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Brasil

No Brasil, prefeito quer aplicar ozônio no ânus de pacientes para tratar Covid-19

Você não leu errado não: em Santa Catarina, o prefeito Volnei Morastoni (MDB), de Itajaí, anunciou na noite desta segunda-feira (3) que pretende adicionar mais uma opção de tratamento à Covid-19 no município, consistente na administração de ozônio, pelo ânus, apenas em casos que tiveram resultado positivo nos testes de coronavírus. A medida não tem […]
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Você não leu errado não: em , o prefeito Volnei Morastoni (MDB), de Itajaí, anunciou na noite desta segunda-feira (3) que pretende adicionar mais uma opção de tratamento à no município, consistente na administração de ozônio, pelo ânus, apenas em casos que tiveram resultado positivo nos testes de .

A medida não tem nenhuma eficácia comprovada cientificamente. O prefeito, que também é médico, declarou, em live no Facebook, ter inscrito a cidade na Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), ligada ao Ministério da Saúde, para integrar um protocolo de pesquisa sobre o uso do ozônio.

O Ministério da Saúde e a OMS (Organização Mundial de Saúde) já divulgaram, mais de uma vez, que ainda não há cura para a covid-19 ou mesmo tratamento de eficácia científica comprovada — ou seja, quando cumpre diversas etapas de testagem e registro específico como medicação a ser usada em determinada doença.

“Provavelmente vai ser uma aplicação via retal, uma aplicação tranquilíssima, rapidíssima, de dois minutos, num cateter fininho e isso dá um resultado excelente”, afirmou Morastoni na live. O prefeito acrescentou que o tratamento seria voltado apenas “a quem desejar” e que só seria aplicado em casos confirmados da doença provocada pelo novo coronavírus. Ainda, acrescentou que provavelmente seriam dez sessões de aplicação de ozônio, “simples, rápidas, de dois a três minutinhos por dia”.

Outros tratamentos

Na transmissão, Morastoni mencionou que o tratamento complementaria outras opções oferecidas pela Administração: “Além da ivermectina, da azitromicina, além da cânfora, nós vamos fornecer o ozônio”. No início de julho, a Prefeitura de Itajaí distribuiu ivermectina aos moradores da cidade, mesmo sem comprovação de sua eficácia no tratamento da covid-19.

A medicação é usada no tratamento de vermes e parasitas. Duas semanas depois, o número de óbitos em decorrência do novo coronavírus aumentou cerca de 58%, saltando de 45 para 71 mortes entre 7 e 21 de julho. Na noite desta segunda-feira, o município somava 105 óbitos e 3.648 diagnósticos da doença.

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