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Nº 2 da PF contradiz Bolsonaro e revela investigação contra família do presidente

O delegado Carlos Henrique Oliveira, atual diretor executivo da Polícia Federal e novo “número dois” da corporação, afirmou em depoimento nesta quarta-feira, 13, que a corporação mirou, sim, familiares do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o inquérito “era de âmbito eleitoral, e já foi relatado sem indiciamento”. “Perguntado se tem conhecimento de investigações sobre famili...
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O senador Flavio Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)
O senador Flavio Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)

O delegado Carlos Henrique Oliveira, atual diretor executivo da Polícia Federal e novo “número dois” da corporação, afirmou em depoimento nesta quarta-feira, 13, que a corporação mirou, sim, familiares do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o inquérito “era de âmbito eleitoral, e já foi relatado sem indiciamento”.

“Perguntado se tem conhecimento de investigações sobre familiares do presidente nos anos de 2019 e 2020 na SR/PF/RJ (Superintendência da Polícia Federal no ) disse que tem conhecimento de uma investigação no âmbito eleitoral cujo inquérito já foi relatado, não tendo havido indiciamento”, aponta o depoimento de Oliveira.

A investigação citada mirou em supostos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica envolvendo a declaração de bens do senador nas eleições de 2014, 2016 e 2018. O caso foi aberto após notícia-crime do Eliezer Gomes da Silva. Ele apontou que o filho do presidente apresentou valores distintos em anos diferentes para o mesmo imóvel, localizado no bairro carioca de Laranjeiras, em declarações à . O inquérito era sigiloso e já foi remetido à Justiça Eleitoral sem proposta de indiciamento.

A confirmação de Oliveira sobre o inquérito contradiz o presidente Jair Bolsonaro, que declarou na terça-feira, 12, que ninguém de sua família é investigado pela Polícia Federal.

“Não estou e nem estive preocupado com a Polícia Federal. Nunca tive ninguém da minha família investigada pela Polícia Federal”, afirmou o presidente, ao responder perguntas sobre a reunião ministerial do dia 22 de abril. A ocasião é apurada pela PF como o dia em que Bolsonaro supostamente ameaçou demitir Moro se ele não trocasse o comando da corporação. O presidente nega.

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