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Ministério da Saúde rebate Pfizer e diz que exigência da Anvisa É a mesma da FDA

O Ministério da Saúde rebateu a Pfizer nesta terça-feira, 29, e informou que a avaliação para uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é semelhante ao da FDA (Food and Drug Administration), agência federal do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. “Me causa espécie o pronunciamento de que estava com […]
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O Ministério da Saúde rebateu a Pfizer nesta terça-feira, 29, e informou que a avaliação para uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é semelhante ao da FDA (Food and Drug Administration), agência federal do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

“Me causa espécie o pronunciamento de que estava com dificuldade pelas solicitações da Anvisa. Os aspectos são os mesmos da FDA para uso emergencial. Eu que estranho que a Pfizer pense dessa forma. Não temos os detalhes da submissão que está acontecendo. É diálogo do laboratório com a Anvisa. Não sei se faltou uma folha, uma planilha…. Dessa forma não temos como estimar quando será concedido (o registro da vacina)”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, em entrevista coletiva.

A Pfizer informou que não pretende submeter sua vacina contra o coronavírus para avaliação de uso emergencial no Brasil pela Anvisa. Apresentará somente o “processo de submissão contínua”, pois acredita ser “o mais célere neste momento”. A Pfizer alega que a solicitação da Anvisa para analisar em caráter emergencial os dados específicos sobre os testes realizados em 3 mil voluntários brasileiros “demanda tempo e avaliações estatísticas específicas”. “Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas”, informou na segunda-feira por meio de nota.

Franco disse que vai buscar “maior diálogo com o laboratório”. “Temos incentivado os laboratórios solicitar uso emergencial e registro. A Pfizer já conseguiu liberação emergencial pelo FDA e de outras agências pelo mundo”, acrescentou.

A Pfizer ainda segue em negociações com o governo brasileiro para a distribuição da vacina no País e já submeteu os resultados dos estudos da fase 3 de testes que, de acordo com a empresa, mostraram eficácia de 95% do imunizante contra o coronavírus. No último dia 10, o Ministério da Saúde afirmou que já há um acordo para a aquisição de 70 milhões de doses pela farmacêutica para o próximo ano.

Início da vacinação

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o Ministério da Saúde trabalha com duas datas para iniciar a vacinação no Brasil. No cenário mais otimista, começaria em 20 de janeiro. Mas também informa que o início do processo de imunização pode começar até em 10 de fevereiro. “Vai depender de logística e dos laboratórios estarem em dia com a Anvisa. Depende do laboratório fazer sua parte para que tenhamos certeza da eficácia e não coloquemos a população em risco”, destacou.

Enquanto o Brasil segue com uma data de início indefinida, diversos outros países pelo mundo já começaram a imunizar sua população. A Argentina nesta terça-feira se tornou a quarta nação da América Latina a iniciar a vacinação – o primeiro com a vacina russa – , dias depois de Chile, México e Costa Rica.

Números do Ministério da Saúde

A entrevista coletiva dos dois secretários começou com a exposição de uma série de números sobre o combate à covid-19. Franco informou que R$ 198,1 bilhões foram destinados ao Ministério da Saúde em 2020 – R$ 133,9 bilhões previstos na Lei Orçamentária Anual mais R$ 64,2 bilhões de créditos extraordinários para o combate ao vírus.

Ainda confirmou que foram distribuídos 5,8 milhões de unidades de cloroquina e 302 mil unidades de hidroxicloroquina e 21 milhões do Oseltamivir. Os medicamentos não têm comprovação científica no combate à covid.

O Brasil registrou nesta terça-feira 1.111 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde. É a maior marca desde 15 de setembro, quando o País registrou 1.113 óbitos. No total, 192.681 pessoas morreram da doença.

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