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Brasil

Manifestantes pedem intervenção militar durante protesto na Paulista

Com Folha de São Paulo Com faixas defendendo intervenção militar, críticas ao governador João Doria e aplausos à Polícia Militar, um grupo de cerca de cem pessoas ignorou o pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e promove uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo. “Quem manda no país é o povo, não é o presidente. Estamos aqui porque […]
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Com Folha de

Com faixas defendendo intervenção militar, críticas ao governador João Doria e aplausos à Polícia Militar, um grupo de cerca de cem pessoas ignorou o pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e promove uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo.

“Quem manda no país é o povo, não é o presidente. Estamos aqui porque é preciso prender os 11 ministros do Supremo e no mínimo uns 400 deputados corruptos”, disse o microempreendedor Johnny, que não quis dar o sobrenome.

Ele e três colegas mostravam uma faixa pedindo “Intervenção militar com Bolsonaro no poder” e a elaboração de uma nova Constituição com a criminalização do comunismo.

“Queremos que seja aplicado o artigo 1 da Constituição, que diz que todo poder emana do povo”, disse seu colega Flávio Zaniuth, caminhoneiro.

Cerca de 20 policiais militares acompanham o ato, que ocorre pacificamente, perto do prédio da Fiesp.

Não há presença de opositores de Bolsonaro, com exceção de pessoas que passam em carros xingando e são ignorados.

Pessoas com mochilas são revistadas, e faixas com pedaços de madeira não são permitidas.

Outra faixa ataca diretamente Doria. “Doria é um bosta. Bolsonaro tem razão”, diz, repetindo ofensa dirigida ao governador pelo presidente durante reunião ministerial.

O técnico em informática Silvio Luiz Lussari segurava uma faixa dizendo que “nenhum poder vai se sobrepor ao outro”.

“O problema não são as instituições, mas as pessoas que estão lá. É como numa firma, tem que trocar o gerente se não está funcionando”, diz ele. Ele diz que perdeu 70% de sua clientela em razão da .

“Acho exagero esse isolamento. Nos primeiros 15 dias eu respeitei, mas já passou do limite”, disse Lussari, que não usava máscara.

Os manifestantes entoam slogans contra o comunismo e o Foro de São Paulo, que reúne partidos de esquerda da América Latina. Alguns usam calças e camisas camufladas. Policiais militares são aplaudidos quando passam pela avenida.

No fim da manhã, perto do cruzamento com a rua Augusta, a Polícia Militar apreendeu coquetéis molotov, gasolina, spray e garrafas de vidro. Duas pessoas foram detidas. Até as 15h, a Secretaria de Segurança Pública não tinha mais informações sobre o caso.

Pelo Twitter, a deputada federal Carla Zambelli (PSL) parabenizou a polícia pela apreensão e disse: “Protesto democrático”, marcando alguns veículos de imprensa e o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM).

O deputado federal (PSL) também comentou o fato na rede social. “Polícia faz apreensões de coquetéis molotov e armas brancas. Mas é tudo pela democracia tá, só iriam incendiar quem merecesse…”, escreveu.

No Largo da Batata (zona oeste da capital) manifestantes ligados ao movimento negro, ao (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e a torcidas organizadas de times de futebol se reúnem na tarde deste domingo (7) para uma manifestação contra o governo Bolsonaro e o racismo e a favor da democracia.

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