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Brasil

Mandetta: ‘Sociedade seguiu instinto da cautela, de proteção à vida’

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, justificou que a previsão de que o pico de transmissões do novo coronavírus deve ocorrer entre maio e junho, podendo se estender para julho, leva em consideração a sazonalidade da gripe comum em diferentes regiões do País. Mandetta avaliou que o Brasil conseguiu reduzir a curva de transmissão […]
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, justificou que a previsão de que o pico de transmissões do novo deve ocorrer entre maio e junho, podendo se estender para julho, leva em consideração a sazonalidade da comum em diferentes regiões do País. Mandetta avaliou que o Brasil conseguiu reduzir a curva de transmissão da covid-19 nas últimas semanas, devido ao isolamento social imposto por prefeitos e governadores. No último final de semana, o presidente Jair Bolsonaro disse que o vírus está “começando a ir embora”.

“Alguns acham que foi exagero (o isolamento), outros acham que não deveria, mas por via de decisões principalmente de prefeitos e governadores, passamos duas semanas com redução muito grande e expressiva da dinâmica social, houve adesão muito grande da sociedade brasileira”, disse Mandetta durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, 15, no Palácio do Planalto.

Para o ministro da Saúde, “a sociedade seguiu instinto da cautela, de proteção à vida” e o “sacrifício” permitiu abrandar a curva até o momento. “Nós apoiamos esse instinto porque um dos pilares do Sistema Único de Saúde é a defesa da vida, e o segundo pilar é a defesa da ciência”. afirmou. “Agora, vamos ver se conseguimos administrar essa curva”, declarou.

O Brasil registrou nesta quarta-feira um volume recorde de contaminações pelo coronavírus. Foram 3.058 novas contaminações nas últimas 24 horas, chegando a um total de 28.320 casos no País. O número de mortes é de 1.736 em todo o Brasil. O índice de letalidade da doença está em 6,1%.

A partir de maio, o ministro avalia que o Brasil vai ter um desafio ainda maior do que outros países, como Estados Unidos, devido ao pico de transmissões por , que ocorre nos meses mais frios do ano nas regiões Sul e Sudeste. “Nós estamos no outono, entrando no inverno, e vamos ter a nossa sazonalidade de Influenza sobreposta com a de corona”, disse Mandetta.

“Na região Sudeste, a sazonalidade, o período do ano em que mais temos problemas respiratórios graves é no mês de maio, é quando está entrando com ela e com o corona juntos. A gente sempre soube que maio seria nosso mês mais complexo, porque uma potencializa a outra, isso no Sudeste”, declarou. “Quando a gente chega a junho e julho, aí a gente chega à sazonalidade da região Sul, onde temos muitos idosos. Então nos preocupam estados como e Santa Catarina, por conta da faixa etária da população”, explicou.

Ele enfatizou que as previsões são apenas cenários. “O vírus está escrevendo a sua história nacional, está conhecendo a sociedade brasileira e a sociedade conhecendo esse vírus.”

 

 

 

 

 

 

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