Membros da igreja que a deputada federal frequentava serão investigados por possível participação no envenenamento do pastor Anderson, morto com 30 tiros. Ex-nora da deputada relatou à Polícia Civil que presenciou envenenamento no gabinete de Flordelis. Segundo relatório da Polícia Civil, Anderson foi internado quatro vezes e Flordelis colocava arsênio nos alimentos do marido.

No relatório do inquérito conduzido pelo delegado Allan Duarte Lacerta, da Delegacia de Homicídios de Niterói (RJ), a ex-nora da Flordelis, Luana Vedovi Pimenta afirmou que “pessoas da igreja que o casal frequentava colocavam veneno nas comidas e bebidas de Anderson, a mando da deputada”.

Luana também afirmou que presenciou um dos envenenamentos, feito no gabinete de Flordelis, em (DF). Segundo relatos da ex-nora, o veneno foi colocado em um suco de laranja feito por uma das filhas adotivas, Marzy, também presa na última segunda-feira (24). Luana afirmou que a filha entregou o suco à mãe, que repassou para Anderson.

Outra filha do casal, Tayane, afirmou que também foi “uma vítima colateral da tentativa de envenenamento”, quando ela tomou um iogurte que estava aberto na geladeira e era do pai, que não havia tomado por inteiro. Tayane acabou passando mal.

Cristiane, irmã de Tayane, também relatou que tomou uma bebida oferecida por Anderson e ficou internada por cinco dias. Luana também contou em depoimento que o marido, Carlos, recomendou que ela “não tomasse ou bebesse qualquer alimento dado a Anderson por corria o risco de ser envenenada”.

(Com informações da CNN Brasil)