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Brasil

Governo Bolsonaro pagou R$ 47 milhões em picanha, maminha e filé mignon da JBS para Forças Armadas

O frigorífico JBS fechou 30 novos negócios com o Ministério da Defesa desde o início de 2019, quando Bolsonaro foi empossado. Entre os fornecimentos, estão mais de R$ 47 milhões em carnes nobres, como maminha, picanha e filé mignon, para fornecer alimentos congelados para os militares do Exército e da Marinha. As informações, que constam […]
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

O frigorífico JBS fechou 30 novos negócios com o Ministério da Defesa desde o início de 2019, quando Bolsonaro foi empossado. Entre os fornecimentos, estão mais de R$ 47 milhões em carnes nobres, como maminha, picanha e filé mignon, para fornecer alimentos congelados para os militares do Exército e da Marinha. As informações, que constam no  Portal da Transparência.

A assinatura dos contratos estaria relacionada à tentativa de salvar acordo de delação premiada da JBS na PGR (Procuradoria-Geral de República) em escândalo revelado pela Crusoé e que envolveu os nomes do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido); de seu advogado Frederick Wassef; e do procurador-geral da República, Augusto Aras. A Crusoé apontou, ainda,  que a JBS pagou R$ 9 milhões ao advogado do presidente, Frederick Wassef, nos últimos cinco anos.

O então defensor de Bolsonaro e de seu filho, Flávio Bolsonaro, foi sem procuração à sede da PGR (Procuradoria-Geral da República) em outubro do ano passado para falar sobre o acordo de delação da empresa dos irmãos Batista, assinado em 2017, mas que corre sérios riscos de ser rescindido devido a irregularidades cometidas pelos empresários.

A reunião do advogado com um subprocurador encarregado de analisar o acordo na PGR foi solicitada por telefone pelo presidente Jair Bolsonaro ao procurador-geral, Augusto Aras. Horas antes da audiência, o subprocurador chegou a receber um telefonema do próprio presidente da República, a quem coube endossar o encontro.

Como não tinha procuração para falar sobre a delação da JBS, o advogado foi interrompido pelos procuradores do caso e a conversa não avançou.

A JBS confirmou ter contratado o escritório de Wassef, mas disse que o advogado atua em “inquéritos policiais e não no acordo de delação junto à PGR.

Wassef, que em julho havia negado ter contrato com o frigorífico, disse que não tratou sobre a colaboração da empresa no Ministério Público Federal. Aras disse que não recebeu nenhum pedido de Bolsonaro sobre o caso JBS e afirmou que vai investigar os pagamentos da empresa ao ex-advogado do presidente.

(Com agências)

 

 

 

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