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Filho de ministro do STJ ganha apoio e deve ser indicado pela Câmara ao CNJ

O advogado Mário Henrique Aguiar Goulart Ribeiro Nunes Maia, filho do ministro Napoleão Nunes Maia do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), deve contar com o apoio de boa parte dos partidos para ocupar, no próximo biênio, a vaga da Casa no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A votação de um nome para a função está […]
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O advogado Mário Henrique Aguiar Goulart Ribeiro Nunes Maia, filho do ministro Napoleão Nunes Maia do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), deve contar com o apoio de boa parte dos partidos para ocupar, no próximo biênio, a vaga da Casa no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A votação de um nome para a função está marcada para a sessão desta terça-feira, 27. As legendas deverão votar a partir de nomes apresentados pelas bancadas até as 19h de hoje. Mario Maia é indicado como favorito para o cargo e deve ter o apoio do PT e até partidos como DEM e Republicanos, como apurou o Broadcast Político.

Além do filho do ministro, o nome da advogada e professora da Federal de (UNB), Janaína Penalva, também está no páreo. Ela será indicada pela bancada do PSOL. “A Janaína nos procurou a partir dessa construção coletiva, fazendo reflexões sobre o papel do sistema de justiça, o corporativismo do CNJ e a ausência de participação da sociedade civil”, afirmou a líder do PSOL na Câmara, Sâmia Bomfim.

Mário Maia é advogado, mas, no site da OAB, não aparece como filiado a nenhum escritório. Ele não consta como advogado em nenhum processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2017, Maia foi barrado no Tribunal Superior Eleitoral, quando tentou entrar no plenário, no meio do julgamento que discutia possível cassação da chapa Dilma Temer. Seguranças apontaram que ele estava vestindo traje informal e não poderia entrar. Mário Maia disse que desejava falar com o pai.

Em seu perfil na plataforma Lattes, em que pesquisadores, juristas e acadêmicos em geral costumam listar seus currículos, consta a informação de que Mário Maia fez a graduação em , na Faculdade Farias Brito, em um prazo de apenas três anos, período abaixo do que os habituais cinco anos nos cursos de Direito no país. Também consta a informação de que trabalhou como advogado no escritório Pacheco e Vasconcelos.

A reportagem tentou falar com Mário Maia, mas ele não foi localizado. A não informou à reportagem o currículo atualizado do advogado, sob alegação de que essas informações só serão disponibilizadas a partir das 19h.

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