Pular para o conteúdo
Brasil

Farmácia de manipulação perde ação para usar Cannabis sem restrição da Anvisa

Uma farmácia de manipulação de alimentos naturais e cosméticos, que tentava obter na Justiça autorização para fabricar produtos com ativos derivados de Cannabis sem restrição de autorização sanitária, teve o pedido negado pela Quinta Turma do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), em Brasília. Por unanimidade, os desembargadores rejeitaram o recurso apresentado pelo esta...
Arquivo -

Uma farmácia de manipulação de alimentos naturais e cosméticos, que tentava obter na Justiça autorização para fabricar produtos com ativos derivados de Cannabis sem restrição de autorização sanitária, teve o pedido negado pela Quinta Turma do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), em .

Por unanimidade, os desembargadores rejeitaram o recurso apresentado pelo estabelecimento e confirmaram sentença da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal.

A farmácia entrou com a ação pedindo a derrubada de dois artigos (veja abaixo) da resolução nº 327/2019 da Diretoria Colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que regula o uso da planta pela qual se produz a . A empresa argumenta que as restrições impostas pelo governo criam uma reserva de mercado favorável à indústria farmacêutica convencional e que viola a livre iniciativa e a liberdade econômica.

Em abril, a Anvisa aprovou o registro do primeiro produto à base de maconha no País. Trata-se de um fitofármaco que possui em concentração inferior a 0,2% de THC, substância com efeitos psicotrópicos, fabricado pela empresa Prati-Donaduzzi e vendido mediante prescrição médica nas farmácias.

“O propósito do agente regulador ao estabelecer a restrição quanto à utilização da Cannabis visa a propiciar segurança e eficácia, já que o nível de complexidade do produto resulta em incompatibilidade de sua utilização por farmácia magistral, além de ter por foco evitar desvios ou uso inadequado da substância, com o propósito de resguardar a saúde da população”, escreveu a desembargadora Daniele Maranhão, relatora da ação.

Em defesa da União, a AGU (Advocacia-Geral da União) sustenta que a resolução foi editada no âmbito do poder conferido à Anvisa de ‘regular, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública’. No caso da Cannabis, segundo a AGU, o risco está na possibilidade de extração de substâncias entorpecentes que causam efeitos nocivos à saúde, como alucinações, paranoia e confusão mental.

“É preciso estabelecer requisitos técnicos complexos para fabricação, importação, comercialização, prescrição, monitoramento e fiscalização de produtos à base de Cannabis para fins medicinais, uma vez que os derivados da planta podem ser desviados para fins ilícitos”, afirmou, em nota, a Advocacia-Geral da União.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Motta anuncia formalmente grupo de trabalho da reforma administrativa

São Paulo goleia para assumir 3ª colocação do Brasileiro Feminino

Motorista de caminhonete é baleado por ladrões em tentativa de assalto

Ciclista morre em acidente envolvendo carreta bitrem

Notícias mais lidas agora

sed operação reinaldo

Licitações da gestão de Reinaldo na SED-MS foram alvo de quatro operações da PF por fraude

sed

LISTA: Alvos da PF vão de empresários a ex-servidores da SED em MS

repasse investimento milionários empresa

Consórcio repassa investimentos milionários para empresas de fora, revela ex-diretor da Agereg

Lideranças políticas de MS participam da Marcha dos Prefeitos

Últimas Notícias

Brasil

Senado aprova projeto que simplifica licenciamento ambiental; texto vai à Câmara

Lei Geral do Licenciamento Ambiental é esperada pelo setor produtivo

Brasil

Câmara aprova projeto sobre reajuste salarial de servidores

O texto agora vai para o Senado

Polícia

Grupo de WhatsApp com ataques racistas à estudante vira caso de polícia em Campo Grande

Caso foi denunciado na delegacia

Polícia

Motorista que levava 37 Kg de cocaína de Campo Grande a São Paulo é preso na BR-262

Os agentes abordaram um Citroen C3, na BR-262