Na decisão que autorizou a de Marcelo Crivella (Republicanos), prefeito do , e de outras seis pessoas na manhã desta terça-feira (22), o “QG da Propina” se referia ao prefeito pelo codinome “zero um”.

A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita destacou em documento que “o Ministério Público [do ] juntou cópias de mensagens trocadas via entre integrantes do grupo criminoso, em que cobravam determinada quantia em espécie a pedido do Zero Um” – apelido atribuído ao prefeito.

Ainda segundo a decisão, Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves, que foi presidente da Riotur, cobrava propina para autorizar o pagamento de faturas atrasadas a empresas credoras. O valor destinado ao irmão era de 20% a 30% e outro percentual, não citado, era destinado ao prefeito.

De acordo com UOL, as investigações sobre o caso começaram após o acordo de delação premiada firmado com o doleiro Sérgio Mizrahy, preso preventivamente no âmbito da Operação “Câmbio, Desligo” deflagrada pela Força Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro em maio de 2018.