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Brasil

Covid-19 atinge 62% dos municípios brasileiros; 24% registram mortes

Em entrevista diária do Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (21), o diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Eduardo Macário, apresentou gráficos que mostram o avanço da covid-19 no Brasil. A doença, que já infectou mais de 310 mil brasileiros, está presente em 62.6% dos municípios brasileiros, sendo que […]
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Em entrevista diária do Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (21), o diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, Eduardo Macário, apresentou gráficos que mostram o avanço da no Brasil. A doença, que já infectou mais de 310 mil brasileiros, está presente em 62.6% dos municípios brasileiros, sendo que 24,3% registraram óbitos em decorrência do novo coronavírus.

O diretor voltou a explicar que os números de mortes registrados podem ser de óbitos ocorridos dias ou semanas antes. Pela dinâmica de alimentação dos dados, aos fins de semana há menos registros e às terças-feiras há mais casos em razão do acúmulo de notificações. Atualmente há 3.521 falecimentos aguardando resultados laboratoriais. Mas ele reiterou que o Brasil está em uma curva ascendente.

“Temos sim um aumento de casos, e principalmente na questão dos óbitos confirmados por coronavírus no Brasil. [Isso pode causar uma] falsa impressão de que mortes estão diminuindo nas últimas semanas. À medida que as investigações são concluídas [os dados são atualizados, mas] são sobre semanas anteriores. É uma curva em desenvolvimento”, declarou.

Até o momento, foram 46.438 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com covid-19, 1.836 por influenza, 2.272 por outros vírus respiratórios, 54.295 por SRAG não especificada e 50.589 ainda em investigação.

Sobre o perfil dos mortos por covid-19, 69% tinham mais de 60 anos; e 63% apresentava algum fator de risco, sendo os mais comuns doenças do coração, diabetes, doenças renais, doenças neurológicas e pneumopatias.

Em relação à penetração da pandemia, as regiões com o maior número de municípios com casos registrados são o Norte (79,6%), Nordeste (74,2%), Sudeste (59,5%), Sul (51%) e Centro-Oeste (42,6%). Em um mês, 2.063 novas cidades notificaram casos confirmados de covid-19. Outros 2.082 municípios ainda não relataram nenhum caso.

“Os dados mostram que Brasil não é país único. A evolução obedece o ciclo sazonal das doenças respiratórias, que são diferentes quando você considera Norte e Nordeste em relação ao Sul e Sudeste. Por isso que temos preocupação em relação ao aumento da sazonalidade nos próximos meses e a preparação dos serviços de saúde nesta temporada”, disse Macário.

Cenário Internacional

A equipe do Ministério da Saúde apresentou dados sobre a situação do Brasil no cenário internacional. O país é o terceiro em casos confirmados e o sexto em número de mortes. Mas quando se utiliza indicadores proporcionais à população, a posição no ranking cai. O Brasil é o 55º em incidência de casos (número de casos em relação à população) e o 28º em mortalidade (quantidade de falecimentos em relação à população).

Testagem

Até o momento, foram distribuídos 3 milhões de exames moleculares (PCR) para laboratórios centrais. Ainda há 2,66 milhões em estoque. Foram analisados 423.438 exames. Há 585,3 mil exames solicitados aguardando finalização. Esse cálculo não inclui e Acre pois não estão no sistema de informação do ministério.

A quantidade desta modalidade de teste (PCR) em estoque é mais de seis vezes maior do que os analisados. Perguntada sobre esse montante de exames diante das estratégias anunciadas, como o ConfirmaCovid, a diretora substituta do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde da pasta, Grace Madeline, respondeu que os kits “estão parados, mas a demanda vai acontecer conforme o número de casos for ocorrendo”. Ela completou argumentando que esta é “a maneira estratégia de manter laboratórios com insumos”.

No recorte por exames realizados em relação aos solicitados, a média brasileira é de 72%. Os estados com melhor desempenho são Paraná (96%), Goiás (93%), Tocantins (93%), Amazonas (91%) e (89%). Os com pior atuação são Acre (8%), Alagoas (30%), (42%), (47%) e Rondônia (49%).

Segundo Grace Madeline, houve um aumento da capacidade de testagem, chegando a cerca de 7 mil por dia. “Os nossos laboratórios partiram de zero exame, pois não tínhamos no país. Foram capacitados no meio de março, e a partir de então a escala foi de crescimento geométrico. Hoje estão conseguindo realizar muitos exames”, comentou.

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