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Cotado para Saúde, Ítalo Marsili não tem registro de psiquiatra, diz CFM

Cotado para substituir o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, no comando da pasta – em meio à pandemia de coronavírus -, o médico e youtuber Ítalo Marsili não possui registro de psiquiatra, embora exerça a função. Preferido da ala ideológica do governo, o médico participou de uma “live” ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), […]
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Cotado para substituir o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, no comando da pasta – em meio à pandemia de coronavírus -, o médico e youtuber Ítalo Marsili não possui registro de psiquiatra, embora exerça a função.

Preferido da ala ideológica do governo, o médico participou de uma “live” ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, no final do mês passado, e ganhou apoio de bolsonaristas para comandar a saúde. Ele desembarcou em ontem e aguarda uma reunião com o presidente.

Formado em Medicina pela Universidade Federal do , Marsili se apresenta como psiquiatra em entrevistas e nas redes sociais e está com o registro regular no Conselho Federal de Medicina (CFM). No campo de especialidades, no entanto, não há registros.

“Só tem valor o registro que se faz pela autarquia, que diz se você é especialista ou não. Ele não tem”, disse Antonio Geraldo, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria à CNN Brasil. Dessa forma, Marsili infringe o Código de Ética Médica.

O Código de Ética Médica (CEM), em seu capítulo XXI, “veda ao médico anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade ou área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regional de Medicina (art. 115)”, segundo Resolução do CFM nº 1845, de 2008.

De acordo com a CNN Brasil, Marsili destacou em seu currículo que morou com o escritor nos Estados Unidos entre 2007 e 2008. Em 2009, alega ter participado de um seminário online de Filosofia com o escritor.

Cotados

Após a demissão surpresa de Teich, Bolsonaro também tem recebido sugestões de médicos, militares e deputados para assumir a pasta. O presidente, por sua vez, tem dito a interlocutores que pode levar algumas semanas para a escolha do sucessor.

Bolsonaro quer evitar o desgaste de uma nova demissão ao colocar no cargo alguém alinhado a ele em questões como uso da cloroquina e distanciamento social. A dificuldade é justamente encontrar um nome que receba respaldo da comunidade médica.

Até a escolha de novo ministro, o secretário executivo da Saúde, general Eduardo Pazuello, ocupa interinamente o comando da Saúde. Enquanto isso, alguns nomes se movimentam nos bastidores. A oncologista Nise Yamaguichi é lembrada desde a gestão do sul-mato-grossense Luiz Henrique Mandetta (DEM), demitido em 16 de abril. Ela apoia o uso precoce da cloroquina. Nise se reuniu ontem, em Brasília, com Marsili.

O ex-secretário de Saúde de Roraima Allan Garcês também se lançou ao posto. Ele escreveu no que não foi oficialmente sondado, mas “sabe” que seu nome já “chegou” ao Planalto.

Crítico ao distanciamento social, deputado federal Osmar Terra (MDB) também agrada parte dos apoiadores de Bolsonaro. Ele atuou como ministro da Cidadania até fevereiro, quando foi dispensado pelo presidente.

Outro nome citado no Planalto é o do diretor de Saúde da Marinha, o vice-almirante Luiz Fróes. Desde a saída de Mandetta, no mês passado, nomes ligados às passaram a ocupar cargos estratégicos na pasta. (Com informações da Agência Estado)

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