Pular para o conteúdo
Brasil

Bolsonaro não comparece a dois eventos sobre coronavírus; Secom não se manifesta

O presidente Jair Bolsonaro deixou de comparecer a dois eventos sobre a covid-19 ocorridos na manhã desta terça-feira, 7, no Palácio do Planalto. Ambos estavam previstos em sua agenda oficial. O primeiro compromisso que o presidente faltou foi o lançamento de site e aplicativo para solicitar o auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia […]
Arquivo -

O presidente Jair Bolsonaro deixou de comparecer a dois eventos sobre a covid-19 ocorridos na manhã desta terça-feira, 7, no Palácio do Planalto. Ambos estavam previstos em sua agenda oficial.

O primeiro compromisso que o presidente faltou foi o lançamento de site e aplicativo para solicitar o auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do . O segundo foi a apresentação do projeto Solidária para o enfrentamento da doença, que teve a participação primeira-dama .

Nesta manhã, ao deixar o Palácio da Alvorada, o presidente também evitou contato com a imprensa. Ele chamou os apoiadores que o aguardavam na residência oficial para ficar longe dos repórteres. Nos últimos dias, ele tem adotado esta estratégia quando quer evitar a imprensa. O silêncio de Bolsonaro ocorre após, mesmo contrariado, ter cedido aos militares e mantido o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no cargo.

Em meio à pandemia do coronavírus, Bolsonaro trava uma guerra particular com o ministro da Saúde, a quem acusa de não ser “humilde” por não seguir suas orientações. Mandetta, por sua vez, reafirma diariamente que se pauta pela “ciência.”

A agenda do presidente foi divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação (Secom) na noite de segunda-feira, 6. Nela, constava a entrevista coletiva entre 9h e 10h, mas Bolsonaro, assim como o ministro da Economia, Paulo Guedes, não compareceu. O anúncio sobre o pagamento do auxílio emergencial foi feito apenas pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o presidente do Dataprev, Gustavo Canuto.

Mesmo após estar ausente do primeiro compromisso, a Casa Civil, por volta das 9h40, divulgou um comunicado à imprensa afirmando que o presidente participaria do evento de Arrecadação Solidária ao lado da primeira-dama. Bolsonaro não apareceu e a agenda foi atualizada, retirando os eventos que estava previstos.

Questionada, a Secom não respondeu por que o presidente deixou deixou de ir aos eventos.

Arrecadação Solidária

O projeto que incentiva doações para amparar população vulnerável foi anunciado por Michelle Bolsonaro ao lado do ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, e técnicos do governo. O Arrecadação Solidária faz parte do programa Pátria Voluntária, comandado pela primeira-dama, e é realizado junto à campanha Todos por Todos e com a Fundação Banco do .

“Diante dessa pandemia precisamos mais do que nunca de voluntários”, disse Michelle. Ela destacou que compartilha da angústia dos brasileiros em relação à covid-19 e que é preciso ter atenção com os mais vulneráveis durante a crise.

A iniciativa foi criada para apoiar instituições sem fins lucrativos que atuem com trabalho voluntário junto a grupos vulneráveis da sociedade durante o período de pandemia. Pelo projeto, empresas e pessoas físicas poderão fazer doações no valor mínimo de R$ 30 pelo site do Pátria Voluntária ou da campanha Todos por Todos. A Fundação Banco do Brasil será responsável por firmar contratos simplificados e transferir os valores para entidades atuantes junto a grupos vulneráveis da sociedade.

Em sua fala, Braga Netto reforçou o mote “o Brasil não pode parar” usado pelo presidente Jair Bolsonaro em declarações recentes para estimular a retomada da economia. “Não podemos nos esquecer de que somos um povo criativo e solidário, que não desiste nunca. Estamos certos que superaremos este momento com a união e participação de todos. O Brasil não pode parar”, disse.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Grêmio está virtualmente classificado na Copa Sul-Americana; Cruzeiro é eliminado

Maior número de deputados aprovado pela Câmara pode custar R$ 64,8 milhões por ano

Palmeiras bate Cerro e se classifica na Libertadores com gols de Estêvão e Vitor Roque

Comerciante denuncia golpe envolvendo atualização de endereço no Google Maps

Notícias mais lidas agora

Patrola manipulou proposta de concorrente desclassificado em licitação da Agesul

Gigantes disputam Rota da Celulose com R$ 10 bilhões em investimentos em MS

Votação não define novo Papa e conclave será retomada nesta quinta

Condenado é preso após mais de 10 anos foragido por matar a esposa em MS

Últimas Notícias

Brasil

Câmara enfrenta STF e barra ação contra Ramagem, Bolsonaro e 32 acusados de golpe

A proposta foi aprovada com amplo apoio dos partidos do Centrão e da oposição

Trânsito

Acidente entre moto e ônibus escolar deixa motociclista em estado grave

O ônibus escolar teria feito a conversão de forma abrupta

Esportes

Remo abre vantagem sobre Paysandu na final do Campeonato Paraense

Os torcedores que compareceram ao Mangueirão testemunharam um primeiro tempo repleto de emoções

Emprego e Concurso

Prefeitura abre processo seletivo para supervisor e visitador do Programa Criança Feliz

Com formação específica em psicologia