Bolsonaro diz que transferência da Embaixada em Israel deve ocorrer até 2021

Em aceno aos evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que espera transferir a Embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém até 2021. O comentário foi feito em dezembro, durante entrevista ao pastor Silas Malafaia, ligado à Assembleia de Deus, mas o conteúdo só foi divulgado nesta segunda-feira, 3. Na entrevista, Bolsonaro contou […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
(Foto: Agência Brasil)
(Foto: Agência Brasil)

Em aceno aos evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que espera transferir a Embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém até 2021. O comentário foi feito em dezembro, durante entrevista ao pastor Silas Malafaia, ligado à Assembleia de Deus, mas o conteúdo só foi divulgado nesta segunda-feira, 3.

Na entrevista, Bolsonaro contou que, durante viagem ao Oriente Médio, em outubro, consultou chefes de Estado da região sobre a possibilidade de transferir a Embaixada do Brasil em Israel, uma de suas promessas de campanha, e que a reação foi positiva. Segundo ele, tudo era compartilhado frequentemente com Malafaia para que ele soubesse qual era o grau de aceitação da proposta no exterior.

“O sentimento que eu tenho… todas essas conversas foram no reservado, Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes, entre outros, só o intérprete ali. ‘Olha, a situação é essa’. Só teve uma que achou que ficou meio assim, mas deu sinal verde. Os outros chefes de Estado todos falaram que é uma questão interna do Brasil. Então estamos caminhando para isso. Não vou dizer 2020, no máximo 2021, se Deus quiser, vai nascer sem atritos”, disse Bolsonaro na conversa com Malafaia.

No ano passado, diante da resistência de empresários brasileiros ligados ao agronegócio, Bolsonaro decidiu criar provisoriamente um escritório de negócios em Jerusalém. A bancada evangélica ficou satisfeita em um primeiro momento, mas deixou claro que as cobranças não iriam cessar até a mudança efetiva, assim como foi feito pelos Estados Unidos.

“O comércio hoje em dia não tem ideologia. Você vai deixar de comprar do Brasil por uma questão dessa? Vai comprar de outro país? Vai aumentar o preço pro lado de lá e nós não estamos afrontando, Malafaia, estamos conversando, Malafaia. É um convencimento. Pode ter certeza que você será o primeiro a saber e será convidado para esse ato. Se Deus quiser, não vai demorar a acontecer”, afirmou o presidente.

Conteúdos relacionados