O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 7, que acabou com a Operação Lava Jato, porque, segundo ele, “não há mais corrupção no governo”. A declaração foi uma resposta às de lavajatistas por ter se aproximado de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que se posicionam contrários à operação tocada pelo ex-juiz Sérgio Moro, publicou a Agência Estado.

Os ministros e Dias Toffoli chancelaram o nome do desembargador Kassio Marques para a vaga a Corte. Bolsonaro selou a indicação após uma reunião com os dois integrantes da Corte. O gesto motivou uma reação negativa de apoiadores e aliados tradicionais do presidente.

“É um orgulho, é uma satisfação que eu tenho, dizer a essa imprensa maravilhosa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo. Eu sei que isso não é virtude, é obrigação”, disse em cerimônia no nesta tarde.

A indicação de Kassio, costurada com o apoio do Centrão e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), vem sendo contestada por diversos grupos de apoio ao presidente. , ideológicos militares e lavajatistas externaram nas e nos bastidores do governo a decepção com o escolhido. Como o Estadão mostrou informações do currículo do desembargador são inconsistentes.

Nesta tarde, Bolsonaro voltou a sair em defesa de Marques. “Quando eu indico qualquer pessoa para qualquer local, eu sei que é uma boa pessoa tendo em vista a quantidade de críticas que ela recebe da grande mídia”, disse Bolsonaro. (Informações da Agência Estado)