Pular para o conteúdo
Brasil

Bolsonaristas que agrediram enfermeiros são identificados e serão processados

Três manifestantes pró-Bolsonaro que agrediram enfermeiros durante um ato pacífico realizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foram identificados pelo Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF). O órgão juntou todo o material probatório das agressões e vai processá-los. O ato do grupo de 60 enfermeiros por melhores condições de trabalho e pela […]
Arquivo -

Três manifestantes pró-Bolsonaro que agrediram enfermeiros durante um ato pacífico realizado na Praça dos Três Poderes, em , foram identificados pelo Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF). O órgão juntou todo o material probatório das agressões e vai processá-los.

O ato do grupo de 60 enfermeiros por melhores condições de trabalho e pela manutenção do acontecia de forma tranquila na manhã desta sexta-feira, dia 1º, na praça que é rodeada pelo Palácio do Planalto, e Supremo Tribunal Federal. Os enfermeiros, vestidos de jaleco e com máscaras de proteção, se posicionaram em fileiras, segurando cruzes e respeitando o distanciamento recomendado de pelo menos um metro entre cada um.

Nos cartazes, frases como “enfermagem em luto pelos profissionais vítimas da covid-19. Fique em casa”. O ato também prestava uma homenagem à memória dos 55 enfermeiros, técnicos e auxiliares que já perderam a vida na linha de frente do combate ao coronavírus.

A manifestação seguia pacífica, até que um homem e uma mulher com roupas verde e amarela, carregando uma bandeira do Brasil, partiram aos gritos para agressões físicas e verbais contra enfermeiras que participavam do ato. Uma das enfermeiras, que protestava silenciosamente e não reagiu, foi empurrada violentamente pelo agressor.

Os enfermeiros foram chamados por eles de “sem-vergonha”, “covardes” e “analfabetos funcionais”. Por fim, os enfermeiros tiveram que deixar o local acompanhado de policiais militares.

Uma terceira pessoa que fazia parte do grupo de agressores fez um vídeo e publicou nas redes sociais, dizendo que o era “fake news”, que moradores de rua haviam sido abordados e convencidos a usar jalecos brancos, para se passar por médicos. Depois de ultrapassar 20 mil visualizações, o vídeo foi apagado, segundo o Coren.

O conselho informou que juntou todas as provas e que vai processar cada um deles pelos atos. “A ignorância e a violência perpetrada contra a Enfermagem do Distrito Federal, em pleno Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, não ficará impune, será respondida judicialmente, para que não mais se repita”, declarou o órgão.

Lamentavelmente, afirmou o Coren, “o episódio retrata a triste realidade de milhares de profissionais da Enfermagem, que trabalham para salvar vidas e sofrem violência nos hospitais do país, caladas e calados, sem chance de se defender”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Quarto envolvido em assassinato de professor é preso em Antônio João

Caixa deve repassar até 12 bi de lucros do FGTS para trabalhadores; saiba como receber

BR-163 tem 5 trechos interditados e 19 operando em ‘Pare e Siga’ nesta quinta-feira

Início de ressarcimento dos descontos indevidos esvazia agências no INSS em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Campo Grande era centro de distribuição de drogas de grupo alvo da PF

Município aponta falhas técnicas e pede anulação de perícia paga pelo Consórcio Guaicurus

irmao eliza samudio 2

Apagado da história? Irmão de Eliza Samúdio cresceu com Bruninho e hoje é bloqueado

transporte

Campo Grande e outras 17 cidades serão contempladas com creches e escolas do Novo PAC

Últimas Notícias

Mundo

Homem morre em voo da Turkish Airlines para os EUA e corpo desaparece após o pouso

O corpo deveria ter sido encaminhado para o IML, mas autoridades do local afirmaram que não há registros do passageiro no local

Cotidiano

Mais de 420 mil trabalhadores estão em situação informal em MS

A taxa de informalidade no Estado é de 30,5%, a quarta menor do Brasil

Economia

Famílias aumentam intenção de consumo em 3,8% em Campo Grande

A maioria dos entrevistados tem perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses

Mundo

Brasileiro é preso na Indonésia com mais de 3 quilos de cocaína em bagagem

O país asiático tem uma das penas mais severas para tráfico de drogas, incluindo a pena de morte