O da República e coordenador do Conselho Nacional da Amazônia, Mourão, afirmou que as abordagens das Forças Armadas na Amazônia centradas unicamente na repressão aos crimes ambientais “são onerosas e pouco eficientes no longo prazo”.

Segundo informou Mourão, o Conselho da Amazônia colocou em andamento a operação Verde Brasil 2, para “intensificar o combate à criminalidade na região humanizada do cinturão que envolve a selva nativa” a partir da ação conjunta das Forças Armadas em conjunto com as agências de vigilância ambiental. O vice-presidente defendeu “regulamentar, monitorar e fiscalizar de maneira mais racional e efetiva a ocupação e o uso” do território amazônico.

Nesta semana, o governo federal empenhou, por meio do Ministério da Defesa, R$ 145.391.861 para a compra, sem , de um novo satélite a ser empregado no monitoramento da Amazônia. Especialistas, entretanto, contestam a eficácia do satélite.

Ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas (), Gilberto Câmara afirmou que existem sistemas gratuitos de satélites que desempenham a mesma tarefa com resultado mais satisfatório que a tecnologia que os militares pretendem adquirir.

Mourão afirmou também que há a necessidade de melhorar o ambiente de negócios e aprimorar as alternativas de emprego e renda em atividades de ambientalmente sustentáveis. “Somente assim será possível liberar o potencial da comunidade empresarial, proprietários rurais, empreendedores locais, investidores e outros atores privados”, disse o vice-presidente

Mourão participou na manhã desta quarta-feira de aula magna a alunos do grupo Ser Educacional.