Cerca de 1.533 escolas estão em greve no estado do , com adesão total de 773 colégios e parcial de 760, segundo o Cpers, sindicato da categoria. Isso significa cerca de 65% de toda a rede pública de ensino do Estado está parada. A greve é pela regularização do pagamento dos salários, por reajuste imediato e contra o pacote de reforma administrativa enviado pelo governo à Assembleia no dia 13 de novembro. O pacote de Leite motivou uma mobilização intensa por parte de outras categorias, que anunciaram greve geral na terça-feira (26).

Os educadores estão com salários parcelados há praticamente 50 meses, desde a administração passada, de José Ivo Sartori (MDB). Mesmo sem pagar os salários em dia, o atual governador, Eduardo Leite (PSDB), anunciou que descontará o pagamento dos grevistas.

A ameaça do governador Eduardo Leite de cortar o ponto dos professores grevistas e não negociar em hipótese alguma a compensação dos dias parados, não surtiu efeito entre a categoria, que segue em greve há seis dias.

Sobre as mudanças no plano de carreira, os professores passariam a ganhar o piso nacional, mas deixariam de levar para aposentadoria as diferenças salariais por liderar turmas ou comandar escolas, por exemplo. Além disso, os educadores já aposentados terão descontos em folha para curteio da previdência.