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Brasil

Guedes diz que iria embora em caso de reforma aprovada com economia insuficiente

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um diagnóstico bastante pessimista para um cenário no qual a reforma da Previdência não passe ou ainda seja aprovada como um remendo. Em entrevista à revista Veja, Guedes afirma que, no curto prazo, o Brasil pode virar uma Argentina, com 30% a 40% de inflação, e que a médio […]
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O ministro da Economia
O ministro da Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um diagnóstico bastante pessimista para um cenário no qual a reforma da Previdência não passe ou ainda seja aprovada como um remendo. Em entrevista à revista Veja, Guedes afirma que, no curto prazo, o Brasil pode virar uma Argentina, com 30% a 40% de inflação, e que a médio prazo, e antes de o governo acabar, pode chegar a se tornar uma Venezuela, com desabastecimento, inflação alta, dólar explodindo, zero investimento, desemprego elevado, atraso de salários, atraso de pagamentos a aposentados e pensionistas.

Ele frisou que, se os parlamentares aprovarem algo com uma economia menor do que R$ 800 bilhões, seria um remendo da velha Previdência que está falida e ele iria embora.

“Deixa eu te falar um negócio que é importante. Eu não sou irresponsável. Eu não sou inconsequente. Ah, não aprovou a reforma, vou embora no dia seguinte. Não existe isso. Agora, posso perfeitamente dizer assim: ‘Olha, já fiz o que tinha de ter sido feito. Não estou com vontade de ficar, vou dar uns meses, justamente para não criar problemas, mas não dá para permanecer no cargo’. Se só eu quero a reforma, vou embora para casa. Se eu sentir que o presidente não quer a reforma, a mídia está a fim só de bagunçar, a oposição quer tumultuar, explodir e correr o risco de ter um confronto sério, pego o avião e vou morar lá fora”, afirmou o ministro.

No sentido contrário, de aprovação de uma reforma com economia suficiente, ele disse: “Tenho absoluta confiança em que vai sair a reforma de R$ 1 trilhão e que as revisões de crescimento para cima serão feitas a partir da reforma, que vai clarear um horizonte fiscal por dez anos. É evidente que ela vai deflagrar ondas de investimento interno e de poupança externa. Hoje tem uma nuvem negra no Brasil. Na Argentina já é uma tempestade e na Venezuela é um furacão.”

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