Em live, Bolsonaro mostra bijuteria e volta a exaltar o nióbio

O presidente Jair Bolsonaro usou sua transmissão ao vivo semanal realizada no Facebook para tratar, entre outros assuntos, do nióbio. Em vídeo realizado diretamente de Osaka, no Japão, onde está para a reunião do G-20, o presidente destacou as possibilidades econômicas que poderiam surgir da exploração do mineral ao exibir um colar de nióbio. “Eu […]

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Foto: Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro usou sua transmissão ao vivo semanal realizada no Facebook para tratar, entre outros assuntos, do nióbio. Em vídeo realizado diretamente de Osaka, no Japão, onde está para a reunião do G-20, o presidente destacou as possibilidades econômicas que poderiam surgir da exploração do mineral ao exibir um colar de nióbio.

“Eu falei tanto em nióbio, eu falava que aqui no Japão, inclusive, tinha aplicação para o nióbio para bijuterias. Temos aqui um pequeno cordãozinho. Ele é azul, mas tem de várias cores A vantagem disso em relação ao ouro primeiro são as cores, que variam”, começou o presidente.

Logo depois, destacou mais qualidades positivas do minério – as maiores reservas do mundo estão no Brasil. “Ninguém tem reação alérgica a nióbio. Alguns têm a ouro. Às vezes a mãe põe um brinquinho na orelha da menina. Menina, para deixar bem claro. E tem reação”, disse o presidente, lembrando que é criticado quando fala de nióbio.

“As aplicações são muitas, essa aqui é apenas a bijuteria. Comprei aqui. Custou caro, hein? Sabe quanto? Isso custa US$ 1 mil, mais ou menos R$ 4 mil reais”, afirmou.

Em julho de 2016, o então deputado Jair Bolsonaro, que já demonstrava disposição de ser candidato à Presidência, visitou Araxá-MG, para conhecer uma mina de extração do mineral. Em um vídeo de 20 minutos gravado na região, ele diz que o mineral deve ser mais explorado no Brasil e ouve pessoas da cidade sobre o nióbio.

“Hoje em dia o nióbio em grande parte é utilizado na metalurgia, na construção de prédios, em chassis de automóveis. Mas também se estuda e muito sua aplicação em condutores, baterias, vidros inteligentes e tantas outras utilidades que sequer nós ainda temos conhecimento. Isso tem que mudar. Precisamos sim de um Vale do Nióbio no nosso Brasil”.

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