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Brasil

Defesa Civil prepara plano de salvamento em barragem de Minas

Se a barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais (MG), se romper, cerca de 9 mil pessoas de 3 mil residências terão uma hora e doze minutos para serem retiradas de suas casas antes de serem atingidas pelos rejeitos.
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Se a Sul Superior da mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais (MG), se romper, cerca de 9 mil pessoas de 3 mil residências terão uma hora e doze minutos para serem retiradas de suas casas antes de serem atingidas pelos rejeitos.

O cálculo foi feito pela Defesa Civil do Estado, que no sábado (23) estava finalizando um plano de salvamento depois de o nível de segurança da estrutura ter sido elevado na sexta-feira (22) à noite para 3, o mais alto – que indica risco iminente de ruptura ou ruptura em andamento. Segundo o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, o trabalho de qualificação deverá ser concluído até hoje e depois será feito um treinamento com simulação de rompimento.

“O plano está sendo qualificado para ter precisão melhor. Estamos falando de 3 mil residências, ou seja, população grande. Mas se acontecer nesse exato momento, a polícia militar tem toda a condição de retirar essas pessoas. Os protocolos de segurança estão bem estabelecidos, com tropas da PM, da Defesa Civil e dos bombeiros para fazer a evacuação emergencial”, disse.

Rotas de fuga e pontos de encontro para os quais os moradores precisam se dirigir, em caso de colapso da barragem, estão sendo estabelecidos em cada bairro que pode ser atingido.

A sirene foi acionada depois de reunião entre autoridades e a Vale. No encontro, a mineradora informou que a empresa de consultoria contratada para analisar a estrutura teria indicado “condição crítica de estabilidade da barragem”.

Em 8 de fevereiro, cerca de 500 pessoas já haviam sido retiradas da chamada Zona de Auto Salvamento (ZAS) da barragem, depois do acionamento de sirene que alertou para nível 2 de risco. A ZAS fica perto da barragem e seria a primeira atingida. Esses moradores não teriam tempo de serem retirados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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