O aplicativo de mensagens Whatsapp anunciou a exclusão de seu sistema de cerca de 100 mil usuários brasileiros devido ao compartilhamento de fake news.
De acordo com portal Yahoo Notícias, a empresa tomou iniciativa após a denúncia da Folha de S. Paulo de que empresas estariam financiando o disparo de mensagens em massa contrárias ao PT no aplicativo de mensagens. Esse tipo de doação é ilegal segundo a legislação eleitoral.
O senador eleito Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidenciável Jair Bolsonaro, teve a conta suspensa devido ao envio de spam no Whatsapp no dia 11 de novembro. No entanto, o senador já teve a conte recuperada.
O TSE abriu investigação sobre o caso e um inquérito foi enviado à Polícia Federal sobre a propagação de fake news.
Vídeos retirados de contexto e edições fotográficas são feitas no intuito de prejudicar a candidatura de Fernando Haddad. O vídeo que afirma que Haddad teria uma Ferrari, por exemplo, é falsa. De acordo com o portal Yahoo a imagem foi feita na inauguração do autódromo de Interlagos, em 2016, em que o ex-prefeito foi convidado a conduzir o veículo.
O outro lado
O disparo de mensagens favoráveis ao PT também aconteceu no aplicativo de mensagens. Houve a criação em massa de grupos com o nome “Defesa Democracia” em que o usuário é informado que constava na lista dos filiados ao PT no TSE. “Se você não é filiado, simpatizante ou mesmo defensor da democracia, desculpe-nos”, constava na mensagem que era finalizada com o link da campanha do PT.
O PT defende que os grupos não foram criadas por qualquer pessoa ligada ao partido e considera que foi vítima de uma “arapuca”.
