Maluf foi condenado por lavagem de dinheiro 

Nesta quarta-feira (19), o STF (Supremo Tribunal Federal) retomou o julgamento do recurso interposto pela Defesa do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP) e, por seis votos a cinco, negaram o pedido para apresentar mais um recurso contra condenação por lavagem de dinheiro. Atualmente Maluf cumpre prisão domiciliar em razão de seu estado de saúde

Segundo informações do G1, diante dessa negativa o deputado continuará a cumprir a pena de sete anos, nove meses e dez dias de prisão que iniciou em dezembro de 2017. De acordo com denúncia apresentada pelo MPF (Ministério Público Federal), o deputado usou contas no exterior para lavar dinheiro desviado da Prefeitura de São Paulo entre 1993 e 1996, quando prefeito da cidade.

Em relação a concessão de prisão domiciliar, o ministro Edson Fachin, relator do recurso, propôs ao plenário que ela fosse concedida “de ofício”, isto é, por iniciativa da própria Corte, independente do pedido da defesa.

Então, a decisão de permitir que Maluf permaneça cumprindo pena em casa foi apenas comunicada aos outros ministros. Com isso, foi desnecessário o plenário deliberar a respeito da liminar concedida, a pedido da defesa, pelo ministro Dias Toffoli, no início de abril, que também permitia Maluf cumprir pena em regime domiciliar.