‘Se chegar nas minhas mãos, eu analiso’, diz Temer sobre reajuste do Judiciário

O presidente Michel Temer afirmou que só analisará o reajuste salarial do Judiciário, decidido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta semana, caso ele seja aprovado pelo Congresso. “Isto é uma coisa que o Congresso vai analisar ainda, está começando a ser debatido. Quando chegar nas minhas mãos, se chegar, eu analiso”, afirmou o presidente em evento […]

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O presidente Michel Temer afirmou que só analisará o reajuste salarial do Judiciário, decidido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta semana, caso ele seja aprovado pelo Congresso.
“Isto é uma coisa que o Congresso vai analisar ainda, está começando a ser debatido. Quando chegar nas minhas mãos, se chegar, eu analiso”, afirmou o presidente em evento nesta sexta-feira (10).

Os ministros do STF aprovaram na quarta-feira (8), uma proposta orçamentária que eleva seus salários de R$ 33,7 mil para R$39,3 mil -uma elevação de 16,38%.

A proposta será enviada ao Congresso ainda neste mês. Para que passe a valer em 2019, tem de ser aprovada pelos parlamentares. Depois, segue para a sanção presidencial.

Caso seja aprovado, ele terá efeito cascata, aumentando os salários de outros servidores do Poder Judiciário.

Questionado sobre o desempenho de Henrique Meirelles no debate da Band na noite desta quinta (9), o presidente elogiou seu ex-ministro da Fazenda: “foi bem, foi bem”, disse ao sair do conjunto, fazendo um “joinha” com as mãos.

O candidato do MDB à Presidência aparece com apenas 1% das intenções de votos em pesquisas como o Datafolha.

Temer participou de evento de lançamento de 1.080 apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida em Goiânia, acompanhado pelos ministros Alexandre Baldy (Cidades) e Torquato Jardim (Justiça).

Antes, ele havia acompanhado mutirão de saúde na cidade.

“Quando eu vejo o povo otimista de Goiânia e de Goiás eu digo: vale a pena ser presidente”, disse Temer. A presença do presidente, em plateia com os beneficiários do condomínio Jardim do Cerrado 10, provocou  aplausos, vaias e gritos de “fora temer”.

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