Pular para o conteúdo
Brasil

PF aponta quatro razões para queda de avião que vitimou Eduardo Campos

O relatório final da investigação da Polícia Federal sobre o acidente aéreo que vitimou o então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, em agosto de 2014, concluiu que a queda da aeronave pode ter sido causada por quatro fatores e recomendou o arquivamento do inquérito, por não ter havido qualquer infração à legislação penal. […]
Arquivo -

O relatório final da investigação da sobre o acidente aéreo que vitimou o então candidato à Presidência da República, , em agosto de 2014, concluiu que a queda da aeronave pode ter sido causada por quatro fatores e recomendou o arquivamento do inquérito, por não ter havido qualquer infração à legislação penal.

Divulgado hoje (7) à imprensa, o documento aponta que a queda do avião ocorreu, de maneira isolada ou cumulativa, pelas seguintes razões: colisão com pássaros; desorientação espacial por parte dos pilotos; possiblidade de disparo de compensador de profundor; ou uma pane com travamento de profundor em posições extremas.

“Diante das conclusões apresentadas não permitirem a indicação de ter havido qualquer infração a legislação penal, a Polícia Federal recomendou ao Ministério Público o arquivamento do inquérito policial”, diz o documento que foi encaminhado ontem (6) ao Ministério Público Federal de Santos, litoral paulista, onde ocorreu o acidente.

A Polícia Federal também informou que o relatório final do inquérito não confronta outro documento, apresentado no ano passado, pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa): “As investigações são independentes e voltadas a objetivos distintos, cada um com princípios e características peculiares. As conclusões do inquérito policial não confrontam com as do Comando da Aeronáutica. Diversos atos de investigação, inclusive, ocorreram de forma cooperada e harmônica entre os órgãos”.

Os advogados das famílias do piloto Marcos Martins e do copiloto Geraldo Magela da Cunha, que comandavam o avião no qual morreu o então candidato à Presidência da República, contestaram as conclusões do Cenipa, apontou que a falta de capacitação dos pilotos para operar a aeronave foi um dos fatores que contribuiu para a tragédia.

Na segunda-feira, além de encaminhar o documento ao MPF de Santos, a polícia realizou uma apresentação detalhada do inquérito às famílias dos cinco passageiros da aeronave, em Recife. Nesta terça-feira (7) o relatório foi apresentado às famílias do piloto e do copiloto.

Acidente

Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014 na queda de um jatinho em Santos, litoral sul de . A aeronave em que estava o ex-governador de Pernambuco, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no , com destino ao aeroporto de Guarujá (SP).

Quando se preparava para pouso, o piloto arremeteu o avião devido à falta de visibilidade provocada pelo mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.

Ao lado da ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva, o ex-governadore de Pernambuco concorria à Presidência da República pela coligação Unidos Pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPS, PPL, PSL).

Depois de ser deputado estadual, três vezes deputado federal, secretário estadual de Governo e de Fazenda, ministro da Ciência e Tecnologia e governador de Pernambuco por dois mandatos, o economista pernambucano concorria pela primeira vez ao cargo mais importante da política brasileira. Nas pesquisas eleitorais, Campos aparecia como terceiro colocado.

Eduardo Campos, que é neto do político Miguel Arres, morreu na mesma data em que seu avô, falecido em 2005. Campos era filho de Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) e do poeta e cronista Maximiano Campos.

O então candidato do PSB à Presidência da República tinha acabado de fazer 49 anos, no dia 10 agosto daquele ano. Além de Campos e do piloto Marcos Martins, morreram no acidente o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha e quatro integrantes da equipe que assessorava o ex-governador de Pernambuco, formada pelo assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o fotógrafo Alexandre Severo o cinegrafista Marcelo Lyra e o advogado Pedro Valadares.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Caminhonete roubada em assalto com família rendida é encontrada abandonada em Ponta Porã

Vem aí! Anne Hathaway mostra caracterização para sequência de ‘O Diabo Veste Prada’

Alems lança edital para construção de novo plenário e bloco administrativo com 11 mil m²

Homem que ateou fogo em casa com a companheira e a filha dentro é preso

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Conselhão Nacional inclui em pauta denúncia contra atuação do MPMS

carne frigorifico

Pecuaristas dos EUA aprovam suspensão total da importação da carne brasileira

3 carros exclusivos que nem ganhando na Mega-Sena você poderia comprar

Últimas Notícias

Brasil

Moraes vê descumprimento de medidas e dá 24h para Bolsonaro se explicar sob risco de prisão

Ex-presidente concedeu entrevistas transmitidas em redes sociais nesta segunda-feira

Cotidiano

Congresso em MS debate uso da cannabis em tratamentos de doenças bucais

Evento destinado a comunidade odontológica começa nesta terça-feira, 22, com programação até sexta-feira, 25.

Trânsito

Motociclista que caiu ao passar em quebra-molas no Silvia Regina continua entubado na Santa Casa

O acidente ocorreu na madrugada do último sábado (19), por volta das 2h20 da madrugada

Brasil

‘Máxima humilhação’, diz Bolsonaro ao mostra tornozeleira após encontrar aliados

Manifestação ocorreu após reunião com deputados e senadores na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira