Pular para o conteúdo
Brasil

Governo vai empregar médicos venezuelanos para que atendem aos compatriotas

O detalhamento foi feito durante a visita do presidente a Boa Vista
Arquivo -

O detalhamento foi feito durante a visita do presidente a Boa Vista

A redistribuição dos venezuelanos que chegam no pela fronteira com Roraima para outros estados brasileiros vai focar na oferta de trabalho para que profissionais do país vizinho atendam aos próprios . De acordo com o ministro da Justiça, Torquato , a ideia é promover uma certificação do governo brasileiro para que os profissionais de saúde atendam “apenas aos venezuelanos”.

“A experiência piloto de interiorização se iniciará em breve. Como já foi dito, 25% dos imigrantes alegam ter curso superior. A proposta é que os médicos e enfermeiros atuariam, já que têm qualificação profissional e legal na Venezuela para tratar de venezuelanos. Seria no âmbito de reconhecer aqui no Brasil [para atender] apenas os venezuelanos”, disse Jardim, referindo-se também aos professores. As primeiras linhas do programa foram anunciadas pelo ministro na quinta-feira (6) passada.

Com o objetivo de fornecer apoio aos municípios roraimenses que têm recebido grande quantidade de imigrantes devido à crise política e econômica da Venezuela, o governo federal anunciou também que vai duplicar o efetivo dos pelotões de fronteira e os postos de controle.

O detalhamento foi feito durante a visita do presidente Michel Temer e outros ministros a Boa Vista, capital do estado, após o acirramento da questão na semana passada, quando dois incêndios criminosos atingiram casas ocupadas por imigrantes venezuelanos.

Os imigrantes viajam na tentativa de escapar da grave crise que assola o país vizinho, que sofre com desabastecimento generalizado de produtos e uma inflação que chega a 700% ao ano. Segundo cálculos da Prefeitura de Boa Vista, capital do estado, já existem mais de 40 mil cidadãos venezuelanos na cidade, número que representa mais do 10% da população local, de cerca de 330 mil habitantes.

Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a medida provisória anunciada por Temer no encontro com as autoridades locais vai permitir o atendimento das necessidades da situação de “emergência social” pela qual passa o estado. Ele reconheceu que, embora o problema ocorra fisicamente em Roraima, as responsabilidades devem ser assumidas por todo o governo brasileiro.

Além da duplicação dos efetivos, será montado um “hospital de campanha” em Pacaraima, cidade fronteiriça, e novos centros de triagem serão construídos pelas Forças Armadas, que passarão a coordenar todos os trabalhos humanitários dos diversos órgãos do governo federal.Governo vai empregar médicos venezuelanos para que atendem aos compatriotas

“Todas as estruturas do estado, inclusive as federais que existem, estão dimensionadas para uma situação de normalidade, que já foi ultrapassada há bastante tempo. Vivemos uma emergência”, afirmou o general Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. De acordo com ele, “80% dos 12 pontos” com demandas do governo do estado estão “praticamente resolvidos ou encaminhados”.

“Quatro ou três pontos que sobram dependem de análise de outras possibilidades jurídicas. Mas as mais prementes, urgentes, estão resolvidas”, disse Etchegoyen.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem é morto a tiros em casa na frente da esposa

Mendonça diverge em julgamento e vota pela soltura de Collor

Homem é preso por agredir ex-mulher e posse ilegal de armas

Contas de 2024 são reprovadas após passivo crescer R$ 829 mi e Melo pode cair no Corinthians

Notícias mais lidas agora

Por dez dias, MPMS escapa de processo no Conselhão por inércia no caso JBS

especialista ar-condicionado

Especialista critica falta de ar-condicionado em ônibus do Consórcio em depoimento na CPI

Homem é morto a tiros em casa na frente da esposa

Motorista bêbado perde controle da direção e bate Saveiro em poste

Últimas Notícias

Charge

Vacina liberada

Brasil

Justiça converte flagrante de ex-CEO da Hurb em prisão preventiva

João Ricardo subtraiu uma obra de arte e três esculturas do Hotel Hyatt

Mundo

Apagão: brasileiro que mora em Madri relata fila em mercados

Os supermercados estavam fechados

Polícia

Três são presos pelo Garras por tráfico no Jardim Tijuca

Porções de maconha embaladas para a venda