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Brasil

Governo quer isolar área indígena para acelerar linha de transmissão

O governo quer fracionar o licenciamento ambiental, e isolar território indígena, para dar celeridade à construção de uma obra de energia elétrica no Norte do país. A informação foi divulgada pelo Ibama, após reunião no Palácio do Planalto sobre o tema. Conhecida como linhão, a obra é uma linha de transmissão de energia elétrica de […]
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O governo quer fracionar o licenciamento ambiental, e isolar território , para dar celeridade à construção de uma obra de energia elétrica no Norte do país. A informação foi divulgada pelo Ibama, após reunião no Palácio do Planalto sobre o tema.

Conhecida como linhão, a obra é uma linha de transmissão de energia elétrica de alta tensão avaliada em R$ 2 bilhões, que ligaria (AM) a Boa Vista (RR). A construção enfrenta resistência de indígenas pelo fato de ela atravessar cerca de 125 km da terra indígena Waimiri-Atroari.

De acordo com a presidente do Ibama, Suely Araújo, o licenciamento será feito em, três partes, isolando o território indígena. A ideia é que as obras sejam começadas nas duas pontas.

“São cerca de 700 km de linha de transmissão. E 120 km estão em terra indígena, então, cerca de 600 km a obra estaria liberada”, afirmou.

Os índios já se mostraram contrários ao projeto do linhão, sugerindo que a Eletronorte, responsável pela obra, faça um desvio para evitar destruição do meio ambiente e impactos sobre a etnia. Há ainda, segundo indigenistas, um grupo pouco conhecido de índios isolados no interior da terra indígena que poderá ser afetado por doenças trazidas pelos operários da obra.

A Funai estava presente na reunião, mas não se manifestou ao final do encontro. De acordo com Suely, o órgão será ouvido e divulgará, nas próximas semanas, um relatório sobre o caso.

A intenção da presidente do Ibama é de que o licenciamento ambiental das áreas externas ao território indígena seja feito até setembro.

“Roraima é única unidade não ligada ao sistema nacional [de energia], que tem problemas e, inclusive, depende de energia elétrica da Venezuela, que está numa situação crítica. Em face dessa situação, se optou em fazer a divisão em áreas externas e internas”, afirmou. (Assessoria)

 

 

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