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Brasil

Ex-mulher acusou Bolsonaro de furtar cofre e omitir patrimônio, diz revista

*Com Folha de S.Paulo Uma reportagem da Veja publicada na quinta-feira (27) no site da revista revela uma série de documentos do divórcio entre Jair Bolsonaro e sua ex-mulher, Ana Cristina Siqueira Valle. Segundo o texto, Ana Cristina acusou o então marido de furtar US$ 30 mil e R$ 800 mil de um cofre que […]
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*Com Folha de S.Paulo

Uma reportagem da Veja publicada na quinta-feira (27) no site da revista revela uma série de documentos do divórcio entre Jair Bolsonaro e sua ex-mulher, Ana Cristina Siqueira Valle. Segundo o texto, Ana Cristina acusou o então marido de furtar US$ 30 mil e R$ 800 mil de um cofre que ela mantinha em uma agência do Banco do Brasil. Ela também afirmou que sofria ameaças de morte vindas do parlamentar.

As acusações fazem parte, segundo a revista, de um processo movido por Ana Cristina em 2007, na 1ª Vara da Família do Tribunal de Justiça do . À época, a segunda mulher estava se separando de Bolsonaro, que resistia em fazer uma partilha justa de bens. O casal ainda brigava pela guarda do filho, hoje com 20 anos.

O caso do cofre fez com que a polícia a convocasse para depor duas vezes, mas ela não foi. Em 2017, o caso foi encerrado sem esclarecimento.

A ex-mulher também diz, no processo, que Bolsonaro chegava a receber R$ 100 mil por mês, sendo que R$ 26,7 mil são oriundos de seu cargo público como deputado federal, R$ 8,6 mil vinham de aposentadoria militar e o resto vinha através de “outros proventos”, que ela não especificou.

As informações constam de um processo de cerca de 500 páginas obtido pela revista Veja.

No documento, Ana Cristina Siqueira Valle acusou seu ex-marido de ocultar milhões de reais em patrimônio pessoal na prestação de contas à Justiça Eleitoral em 2006, quando foi candidato a deputado federal —e eleito em seguida.

Segundo a revista, Ana Cristina também acusou o ex-marido de furtar US$ 30 mil e mais R$ 800 mil —sendo R$ 600 mil em joias e mais R$ 200 mil em dinheiro vivo— de um cofre que ela mantinha em agência do Banco do Brasil, em 26 de outubro de 2007.

Questionada sobre por que não atendeu às convocações para depor na polícia, Ana Cristina respondeu: “Não lembro. Fiquei quieta”. Por quê? “Não me sentia à vontade. Iria dar um escândalo para ele e para mim. Deixei para lá”, disse à revista Veja. “Nós dois tínhamos um acordo de abrir mão de qualquer apuração porque não seria bom.”

Magoada

Em resposta à revista, Ana Cristina – que hoje usa o sobrenome Bolsonaro em sua campanha a deputada federal pelo Podemos – não explicou sobre como resolveu o litígio com Bolsonaro e passou a apoiá-lo publicamente. “Quando você está magoado, fala coisas que não deveria”, disse.

Sobre as joias, a ex-mulher de Bolsonaro disse que eram coisas que havia juntado após ganhá-las de Bolsonaro. À época, Ana Cristina, que foi morar na Noruega, acionou o Itamaraty devido à disputa da guarda do filho com o ex-marido. No documento, ela dizia que sofria ameaças de morte de Bolsonaro. A brasileiros que moravam em Oslo, ela afirmava que: “minha cabeça vale R$ 50 mil”.

Procurado pela Folha de S.Paulo, Bolsonaro não quis dar entrevista.

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