A Embaixada da Alemanha no Brasil divulgou em suas redes sociais, no último dia 5 deste mês, um vídeo onde mostra como a população alemã aprende sobre a Segunda Guerra Mundial. A gravação explica que o Nazismo surgiu a partir de um movimento de extrema-direita e diz que é fundamental “conhecer e preservar a história para não repeti-la”, mas brasileiros que discordam das afirmações atacaram a publicação contestando a embaixada.
O vídeo tem pouco mais de 1 minuto, e mostra que crianças começam a estudar o tema entre 13 e 15 anos na escola. Além disso, as marcas desse terrível período estão presentes no cotidiano do país, memoriais e museus preservam esse momento da história, pelas ruas de muitas cidades placas douradas foram cravadas no chão para mostrar onde moravam as vítimas do extermínio.
Mas aos 51 segundos, uma citação do Ministro das Relações Externas, Heiko Maas, causou a polêmica entre brasileiros.
“Devemos nos opor aos extremistas de direita, não devemos ignorar, temos que mostrar nossa cara contra neonazistas e antissemitas”, afirmou Maas.
Inúmeros brasileiros discordaram da declaração e inundaram a postagem questionando o vídeo. São frases que afirmando que “a ação de Hitler era típica de esquerda” ou que “o Holocausto é uma fraude”.

Como medidas para garantir que a história não se repita, o vídeo também relata que na Alemanha é crime negar o Holocausto, exibir símbolos nazistas e fazer a saudação “Heil Hitler”. Até o momento, o vídeo tem 772 mil visualizações e 16 mil compartilhamentos.
Entre os comentários, tiveram pessoas que colocaram uma postagem de Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável Jair Bolsonaro, publicada em abril de 2015 em sua página no Facebook. Nela, ele afirma que o regime Nazista “é de esquerda” e enumera uma série de argumentos para provar seu ponto de vista, entretanto como mostrado no vídeo da Embaixada Alemã, a informação é falsa.
