Pular para o conteúdo
Brasil

Defesa de José Yunes pede revogação do decreto de prisão temporária do empresário

A defesa alega que Yunes já prestou depoimento nos autos da investigação 
Arquivo -

A defesa alega que Yunes já prestou depoimento nos autos da investigação 

Após a Polícia Federal prender, na manhã desta quinta-feira (29), o advogado e empresário, José Yunes, que é ex-assessor especial e amigo pessoal de Michel Temer, a defesa entrou com um pedido de revogação da prisão temporária no Supremo Tribunal Federal.

Segundo informações do Jornal Folha de , os advogados de Yunes argumentam que a prisão não se faz necessária, uma vez que ele já depôs sobre os fatos relativos ao inquérito.

 “Dois meses após o início das investigações, no dia 30 de novembro de 2017, José Yunes prestou depoimento sobre os fatos em investigação, no presente inquérito, oportunidade em que respondeu a todos os questionamentos formulados pela autoridade policial”. Relembra a defesa.

Ainda de acordo com o Jornal, a defesa ainda disse que o empresário já teria respondido às perguntas que lhe foram feitas nesta manhã.

 “ Mesmo já tendo em três oportunidades distintas prestado declarações nos autos principais, o requerente foi surpreendido, na data de hoje, com uma ordem de prisão temporária, para que fosse, pela quarta vez, inquirido sobre os mesmíssimos fatos”

O criminalista José Luís Oliveira, que defende Yunes ainda afirma que ele tem 81 anos, é primário “e passa por sérias complicações de saúde”

“Nesse sentido não há motivos para se manter José Yunes preso temporariamente, pois o requerente não representa qualquer risco para o bom andamento das investigações ou colheita de provas” alega o advogado.  

O empresário José Yunes foi preso temporariamente alvo da Operação Skala, que foi determinada pelo ministro Luís Roberto Barroso, e está no âmbito do inquérito que investiga Temer e apura se houve irregularidades em um decreto da área portuária que beneficiou a empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos, assinado em maio de 2017.

Foram presos ainda o coronel João Batista Lima Filho, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (MDB), aliados de Temer, e o empresário Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Investigadores apreenderam quase 20 gramas de crack. (Foto: Divulgação/PCMS)

Polícia descobre carregamento de droga em residência e prende 2 em MS

Onde assistir: Quarta-feira de futebol tem seis times brasileiros em competições internacionais

upa

Confira a escala plantonista em unidades de saúde de Campo Grande

VÍDEO mostra prisão e chegada de namorado suspeito de desaparecimento de Thácia em MS na delegacia

Notícias mais lidas agora

Barroso dá ‘puxão de orelha’ e mantém ação de R$ 500 milhões contra o Consórcio Guaicurus

Na presença de acusado, testemunhas são ouvidas em caso de corredora atropelada em Campo Grande

Namorado é preso suspeito de feminicídio após mulher desaparecer em rio de MS

Inquérito investiga evasão de mais de 100 estudantes das escolas públicas de Dourados

Últimas Notícias

Brasil

Lula se irrita com vazamento de fala de Janja a Xi Jinping sobre TikTok

No momento da fala de Janja, apenas os ministros do presidente, Alcolumbre e Elmar estavam na sala

Política

Riedel se reúne com empresários da bioenergia em Nova York: ‘vários projetos interessantes’

Eduardo Riedel discutiu o setor da bioenergia com investidores e empresários que já atuam em MS e SP

Brasil

PF mira rede de lavagem de propina em ação contra venda de sentenças

Supremo Tribunal de Justiça confirmou que não houve buscas na Corte

Transparência

STF julga inconstitucional lei que vedava limites de atendimentos para TEA em MS

A União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde recorreu ao STF em maio de 2022