Pular para o conteúdo
Brasil

CCJ do Senado derruba indicação política em estatais

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado descartou hoje (19) mudanças feitas pela Câmara no projeto que regulamenta a atuação das agências reguladoras. Um dispositivo tentava liberar indicações políticas em estatais, o que é limitado por lei desde 2016. O relator do projeto, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), descartou a alteração e retomou o […]
Arquivo -

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado descartou hoje (19) mudanças feitas pela Câmara no projeto que regulamenta a atuação das agências reguladoras. Um dispositivo tentava liberar indicações políticas em estatais, o que é limitado por lei desde 2016.

O relator do projeto, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), descartou a alteração e retomou o texto original. A proposta segue para a Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado.

“Uma das finalidades centrais da Lei das Estatais foi estabelecer critérios mais rígidos para a de dirigentes, em busca de maior impessoalidade, eficiência e transparência nas atividades dessas empresas”, disse Anastasia.

Entre as alterações, estava a permissão, sem a quarentena de 36 meses, da indicação de parentes até o terceiro grau de autoridades para o conselho de administração e a diretoria de empresas estatais com receita operacional bruta maior que R$ 90 milhões. Com isso, parentes de ministros, de dirigentes partidários ou de legisladores poderiam participar do controle dessas empresas, assim como outras pessoas que tenham atuado na estrutura decisória de partido político ou em campanha eleitoral.

Outro trecho alterado pelos deputados era a necessidade de quarentena para que políticos ocupem cargos em agências reguladoras. A proposta também foi barrada pelo relator.

No final de novembro, deputados aprovaram em comissão especial o projeto de lei que padroniza o funcionamento das agências reguladoras, como número de membros e mandato, e cria mecanismo para verificar os impactos das decisões. A proposta é conhecida como Lei Geral das Agências Reguladoras. A medida, no entanto, não chegou a ser apreciada pelo plenário da Câmara. Ao ser aprovada no colegiado, foi encaminhada direto para o Senado por tramitar em caráter conclusivo.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

VÍDEO: gatos e pássaros aparecem mortos com suspeita de envenenamento em condomínio

Datafolha: Congresso é desaprovado por 35% dos brasileiros e aprovado por 18%

Um é preso por espancar homem a socos e com pedaço de madeira

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) participará da live. (Foto: reprodução)

Eduardo Bolsonaro quer sanções à mulher de Moraes e punição a Motta e Alcolumbre

Notícias mais lidas agora

Justiça nega novo pedido do Consórcio Guaicurus de reajustar tarifa para R$ 7,79

Condenados por receber propina, delegados são demitidos da Polícia Civil de MS

Scenarium: Uma entrega à altura do cenário mais emblemático de Campo Grande

sorteio mega-sena, midiamax

Duas apostas em MS ganham R$ 36 mil com quina de Mega que pagou R$ 99 milhões

Últimas Notícias

Brasil

COP 30 anuncia conselho para adaptação às mudanças climáticas

Corrêa do Lago reafirmou que a questão da adaptação às mudanças do clima

Trânsito

Motociclista morre ao ser jogado para fora da pista por caminhonete em Campo Grande

O caso foi registrado como homicídio culposo

Polícia

Dupla é condenada a 45 anos de prisão por executar rapaz a tiros

Também foram sentenciados ao pagamento de R$ 20 mil

Brasil

Datafolha: 36% dos brasileiros reprovam ministros do STF; 29% são favoráveis aos magistrados

6% dos entrevistados consideram ruim ou péssimo o trabalho dos magistrados