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Caso Eliza Samúdio: Justiça concede alvará de soltura a Macarrão

Recebeu um alvará de soltura da Justiça nesta quinta
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Recebeu um alvará de soltura da Justiça nesta quinta

Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, de 32 anos, condenado pela morte da modelo Eliza Samudio, recebeu um alvará de soltura da Justiça nesta quinta-feira (1º). A advogada Fabiana Cecília Alves, responsável pela defesa do detento, afirmou que ele pode deixar a prisão ainda na noite de hoje ou nesta sexta (2) pela manhã.Caso Eliza Samúdio: Justiça concede alvará de soltura a Macarrão

Macarrão cumpre pena em regime semiaberto no presídio Pio Canedo, em Pará de Minas, na região Centro-Oeste do Estado. A assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) explicou que o juiz responsável pela decisão acatou um pedido de remição da pena do detento. Ele foi condenado, em novembro de 2012, a 15 anos de prisão pela morte de Eliza e pelo sequestro de Bruninho, filho do ex-goleiro Bruno.

Em outubro de 2015, Macarrão conseguiu a progressão do regime fechado para o semiaberto por ter cumprido um sexto da pena e por bom comportamento carcerário. De acordo com o atestado de pena, em agosto deste ano, ele teria direito a uma nova progressão, dessa vez, para o aberto. A advogada, que protocolou o pedido de remição, afirmou que a Justiça entendeu que ele não precisaria esperar e, por isso, a solicitação foi acatada.

“O Macarrão está trabalhando, estudando e teve um excelente comportamento no presídio. Dessa forma, a Justiça entendeu que ele não tinha mais necessidade de continuar no semiaberto”, disse.

Deixou de ser “Maka” e virou Luiz

Uma tatuagem nas costas de Macarrão com a inscrição “Bruno e Maka. A amizade nem a força do tempo irá destruir amor verdadeiro” chamou a atenção quando ele tirou uma foto sem camisa para o registro no sistema penitenciário, em 2010. O apreço pelo ex-goleiro, no entanto, não resistiu aos anos na prisão. 

A advogada de Macarrão disse que o cliente pretende apagar a tatuagem do corpo assim que deixar a penitenciária. “Ele ainda tem essa tatuagem e tem muita vontade de tirar”, ressaltou. “Eles não são mais amigos. Não sei dizer ao certo o que aconteceu. É uma questão pessoal. Acredito que tem relação com um desentendimento quando os dois ainda estavam presos juntos na Nelson Hungria, em Contagem”, completou. 

Conforme Fabiana, Macarrão não quer mais ser conhecido pelo apelido. “Ele agora deixou de ser o Maka e virou o Luiz. Quer continuar estudando, trabalhando e agora com a soltura vai procurar um emprego melhor”. 

Futuro longe da grades

O desejo do futuro ex-presidiário é trabalhar na concessionária Águas de Pará de Minas, empresa responsável pelo abastecimento de água e coleta de esgoto do município. A advogada de Macarrão conta que no período em que esteve no presídio Pio Canedo ele fez diversos cursos profissionalizantes que o capacitaram para a vida fora de uma cela. 

“Ele aprendeu sobre formação de grupo de trabalho, mobilização social, sistema de informação para auxílio, prospectiva de saneamento. Foram vários cursos. O comportamento dele na prisão foi excelente”, destaca. 

Macarrão se casou no ano passado, enquanto cumpria o regime semiaberto. A identidade da mulher dele foi preservada pela advogada. Contudo, ela revelou que a parceira de Romão é adepta da Igreja do Evangelho Quadrangular. “Não sei se ele segue a religião, mas trabalhou enquanto estava preso em uma igreja. Lavou banheiro, fez faxina e serviços de banco. Ajudou bastante por lá”, confidenciou.

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