O presidente disse hoje (24) que o avanço nas negociações para o estabelecimento de um acordo de livre comércio entre o Brasil e o Chile é consequência da aproximação entre e a Aliança do Pacífico. Segundo ele, o encontro desta terça-feira com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, é “um dos primeiros resultados dessa aliança entre a Aliança do Pacífico e o Mercosul”.

As negociações abordam áreas que vão além da econômica já que, em termos de tarifas, Chile e Brasil têm comércio bastante liberalizado. Entre os temas do acordo, estão comércio de serviços, medidas sanitárias e fitossanitárias, facilitação de comércio e solução de controvérsias.

Os presidentes Temer e Piñera estão em Puerto Vallarta, no México, onde ocorre hoje a primeira cúpula entre Mercosul e Aliança do Pacífico. Além deles, também participam os demais presidentes dos países que compõem a Aliança do Pacífico: Juan Manuel Santos, da Colômbia; Enrique Peña Nieto, do México; e Martín Vizcarra, do Peru. O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que ocupa a presidência pro tempore do Mercosul, também participará da reunião.

A negociação de um acordo de livre comércio entre Brasil e Chile começou em 27 de abril deste ano, quando Piñera esteve no Brasil. No início de junho, aconteceu a primeira rodada de negociações. A próxima rodada começa no dia 7 de agosto, em Santiago.

O Chile é o segundo principal parceiro comercial do Brasil na América do Sul, segundado dados do Itamaraty. Já o Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul, além de ser o principal destino dos investimentos chilenos no exterior, com estoque de US$ 31 bilhões. Em 2017, o intercâmbio comercial bilateral alcançou US$ 8,5 bilhões.