Em uma transmissão ao vivo pelo na noite de sábado (27), Jair Bolsonaro fez seu último comunicado aos eleitores antes do da campanha eleitoral. O candidato do PSL à Presidência da República pediu que seus eleitores fiscalizem a votação com vistas a “uma apuração paralela” que será feita por sua campanha. Segundo o candidato, as eleições não estão ganhas.

“Temos que lutar até o último momento, não vamos dar a oportunidade para eles”, afirmou. “Você vai ter que voltar às cinco da tarde lá na sessão eleitoral e tirar uma fotografia da cabeça do boletim de urna. Automaticamente, (a foto) vai para um local onde nós fazemos a consolidação disso para que nós venhamos a ter certeza de que nós tivemos uma votação que nos dê esse mandato”, explicou. “A gente não pode, não tem como acreditar em se mudar 20 milhões de votos em dois dias. Isso é impossível, não tem como”, avaliou o candidato.

Bolsonaro também falou sobre o atentado que sofreu em Juiz de Fora (MG) e insistiu que seu agressor não agiu sozinho. Ele foi esfaqueado no abdômen em  ato político na cidade mineira no dia 6 de setembro.

“Eu não acredito num lobo solitário”, disse. “Até porque um cara fazer um ato daquele, o que seria normal? Ser linchado pela multidão”, avaliou. “Agora, as informações que eu tive, o policial que segurou lá o Adélio levou pancada de várias pessoas que estavam dando proteção ao Adélio, então foi um negócio planejado, programado”, afirmou Bolsonaro.

A conclusão de um inquérito da Federal encaminhado para o Tribunal de Justiça de Juiz de Fora (MG) no mês passado é de que Adélio agiu sozinho do dia do atentado contra o candidato.

A Justiça Federal assumiu ontem (26) a condução de mais um inquérito instaurado para apurar o ataque contra Bolsonaro (PSL).