mais_medicos_0.jpgNo início da tarde desta quarta-feira (14), o presidente eleito Jair Bolsonaro manifestou que impôs novas condições a Cuba para a manutenção no programa Mais Médicos, que reúne profissionais cubanos para solucionar a falta de médicos nas redes públicas de saúde.

Em seu Twitter, Bolsonaro declarou que as condições impostas não foram aceitas por Cuba. “Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias”.

 

Pouco tempo depois, o presidente eleito voltou a tuitar sobre a retirada de Cuba do Mais Médicos e deu forte declaração apontando que o país caribenho explora seus próprios médicos.

“Além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos”, tuitou.

Mais cedo, Cuba já havia declarado em nota por meio do Ministério de Saúde que estaria se retirando do programa alegando algumas referências.

“O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam a iniciativa”, diz a nota do governo.