Policiamento é feito por 500 policias militares 

A comunidade da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio, não teve o registro de tiroteios no início do fim de semana. Nenhum confronto foi registrado durante a noite de sexta-feira e início da manhã deste sábado (30). A aparente tranquilidade é notada um dia após o Exército desocupar a região.

comunidade da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio, não teve o registro de tiroteios no início do fim de semana. Nenhum confronto foi registrado durante a noite de sexta-feira e início da manhã deste sábado (30). A aparente tranquilidade é notada um dia após o Exército desocupar a região.

O secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, visitou a comunidade na tarde de sexta-feira (29) e afirmou que os 500 PMs podem proteger a população da região.

O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, é o principal alvo de mandados de prisão após a intensa disputa pelo território entre ele, que comandava a favela nos últimos meses, e a parte da mesma facção comandada por Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Agora, a Rocinha pode ser motivo de disputa entre as duas maiores facções criminosas do Rio. Ao longo da semana, as forças de segurança realizaram operações em busca dele no Complexo do Alemão e na Maré.

“Chegam para nós informações de que ele [Rogério] está em quatro, cinco lugares ao mesmo tempo. Nós vamos continuar checando”, afirmou Roberto Sá.Um dia após saída do Exército, Rocinha não registra tiroteio

Ao circular pela comunidade, Sá foi cumprimentado por alguns moradores enquanto subia a Via Ápia, e tentou tranquilizá-los dizendo que “o que há de melhor” na Polícia Militar está vindo para a Rocinha: aproximadamente 500 homens dos comandos de Operações Especiais e de Polícia Pacificadora.

Contra o retorno dos traficantes

O secretário de Segurança também comentou o polêmico pedido da Defensoria Publica da União para que 55 criminosos presos em presídios federais sejam transferidos de volta para o Rio.

“Esses criminosos não são bem vindos no Rio. Nós faremos os relatórios que tiverem que ser feitos no sentido de não receber essas pessoas”, garantiu.